sábado, 4 de maio de 2013

ESCAPANDO DO JUÍZO CERTO (1)




         Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor” (Atos 3:19).
         Caro leitor, quão grande é minha responsabilidade em entregar esse evangelho! Esse tesouro que vem do céu está em meu coração e tenho-o para repartir com meus leitores. Por todo caminho das Escrituras vemos as vitrines da graça. É o Espírito de Deus mostrando aos homens as riquezas eternas em Cristo, conquistadas por Ele na cruz e que são dadas aos contritos e quebrantados de coração. O convite está estendido aos mendigos espirituais (Mateus 5:3); o chamado é audível aos que têm ouvidos para ouvir; a proclamação afirma que é para os pecadores chegar sem dinheiro (Isaías 55:1), é com a fé genuína que homens e mulheres são ordenados a entrar e encontrar a maravilhosa e eterna redenção. Homens e mulheres são chamados à bendita sorte! Os contritos e quebrantados podem tornar os multimilionários espirituais, porquanto na salvação eles se tornam herdeiros de Deus! Caro leitor tomo esse pequeno verso da mensagem de Pedro em Jerusalém, porque é a mensagem cheia da compaixão de Deus! O sangue da misericórdia real permeia por toda Palavra sagrada, mas esse sangue é visto intensamente quando o avivamento vem; quando homens santos são levantados para exibir em palavras as cenas da cruz, onde o Cordeiro de Deus foi executado pela vontade do Pai.
         Vamos sondar os acontecimentos em torno desse texto. Já tinha ocorrido a descida do Espírito Santo e Jerusalém tinha sido sacudida com a notícia da ressurreição de Jesus. A liderança religiosa da cidade estava em polvorosa, aturdida e pronta para tramar intensa perseguição aos santos, porque eles não contavam com esse fato. Mas, eis que o Espírito de Deus estava em plena atividade, usando os apóstolos para a pregação, e não podiam negar porque milhares já tinham sido salvos e os mesmos milagres feitos por Cristo estavam acontecendo por mãos dos apóstolos. Houve uma cura de um coxo que resultou numa reação perseguidora por parte dos líderes religiosos. Pedro aproveitou da situação e ergueu a voz para glorificar Deus por aquele milagre ocorrido e para expor também o evangelho aqueles homens culpados da crucificação do Senhor. Pedro diz que eles fizeram por ignorância, mas que não estavam isentos da culpa. Aquele povo não estava escutando uma mensagem de juízo; Deus não estava ameaçando a população por ter matado o Filho Dele. Pelo contrário, a mensagem era de salvação, pois Aquele que eles crucificaram era o Messias prometido. A cura do coxo foi uma ilustração vívida do fato que o Senhor glorioso estava vivo e tal fato chamou a atenção daquele povo para ouvir a mensagem de Pedro. Foi ali que Pedro trouxe esse apelo ao povo: “Arrependei-vos e convertei-vos...”.
         Tomo esse verso a fim de mostrar o caminho da salvação aos perdidos. Como homens e mulheres podem escapar do juízo? Como homens e mulheres podem ser agora mesmo arrancados da triste condição onde o pecado lhes colocou? Ora, a mensagem de Pedro traz essa resposta: “Arrependei-vos e convertei-vos...”. Não há outra mensagem mais oportuna e tão relevante quanto essa! A voz das Escrituras não pode ser emudecida! Os pregadores calam, porque a morte chega e silenciam suas vozes, mas ninguém pode silenciar a Palavra! Os homens desprezam, ignoram a mensagem, acham que podem escapar, acham que são espertos. Mas, como os homens podem escapar do juízo iminente? Certamente não poderão! Ninguém! Todos os homens são convocados ao arrependimento! Todos, sem distinção são culpados e vão deparar com o Varão destinado por Deus para ser o Juiz (Atos 17:31), a não ser que agora mesmo se humilhem.
         Caro leitor venho lhe convidar para ouvir a mesma mensagem. Esse pequeno verso vem com a força esmagadora da doutrina do arrependimento, mas chega perante nossos olhos com a fulgurante verdade da cruz, mostrando aos homens que tudo foi conquistado pelo Salvador, a fim de conceder arrependimento e salvação aos perdidos.         

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