“Mas com inundação transbordante, acabará de
uma vez com o lugar desta cidade; com trevas perseguirá o Senhor os Seus
inimigos” (Naum 1:8).
Caro leitor prossigamos em
conhecer a maneira como Deus persegue Seus inimigos com trevas. Precisamos
conhecer o Deus da bíblia, porque conhecê-Lo é a maior riqueza e temê-Lo é a
perfeita sabedoria para andar aqui e gozar as perfeições da eternidade.
Estamos vendo como Deus
persegue Seus inimigos com trevas e que as trevas são prisões terríveis,
inescapáveis. Milhões de homens e mulheres estão envoltos em densas trevas e
nem sequer têm consciência dos perigos que envolvem suas almas. Por isso quero
continuar mostrando aos meus leitores o real significado dessa prisão e quais
são esses perigos.
Prossigo em afirmar que há
uma enganosa felicidade nas trevas. Satanás o esperto pai da mentira ilude
os corações especialmente com embustes religiosos. Nas trevas homens e mulheres
adoram seus ídolos e veneram seus deuses. Nas trevas satanás tenta combinar e
misturar mentiras com verdades, mas o fato é que os inimigos de Deus tem prazer
na mentira. Qualquer pincelada da verdade é uma tentativa de reforçar a mentira.
As verdades usadas nas trevas, mesmo sendo bíblicas, são usadas como pratos e talheres
na mesa onde o prato favorito sempre será a mentira.
Nas trevas o engano
religioso perpetua, porque salienta aquilo que os inimigos do Senhor gostam.
Nas trevas não há humilhação, porque há o sentimento de que o homem é tudo; nas
trevas o sentimento é que o homem é cheio de capacidade, de poder e chegam a
crer numa divindade interior. Nas trevas o próprio engano do pecado salienta
grande e poderosa importância no homem e que Deus tem grande admiração pelo
homem e pelos feitos humanos.
Nas trevas o pecado constrói o muro que fecha o entendimento da
eternidade, tanto no passado como no futuro, de tal maneira que o enfoque o
viver aqui é o paraíso e que o homem pode trabalhar para construir e adornar de
glórias e prazeres.
Também, nas trevas há um
endurecimento por uma consciência cauterizada. Aprisionados nas trevas os
inimigos do Senhor estão longe de conhecer as maravilhas dos mistérios da
graça. Seus corações continuarão sempre endurecidos e empedernidos. Por si
mesmos jamais poderão se converter; por si mesmos ignoram os atos preciosos da
misericórdia de Deus. Seus corações estão abarrotados de insatisfação e são
tremendamente ingratos. Seus olhos não enxergam o Deus de toda graça e de
santidade. Prosseguem na vida sem jamais poder abrir e louvor e ações de
graças; estão completamente cegos quanto ao juízo e não podem dar crédito as
Palavras de advertências.
Nas trevas os inimigos estão iludidos
de que podem viver escondidos de Deus. A revelação natural nem sequer
mexe com seus sentimentos. Nas trevas acham que não estão sendo vistos em seus
pecados feitos ocultamente. São iludidos de que aquilo que passa em suas mentes
não é descoberto, por isso fazem aliança com o mal e correm às práticas de
iniquidades. A noção de divindade nas trevas parte daquilo que seu coração
idólatra lhe mostra. Eles desconhecem um Deus invisível, por isso para eles o
horizonte está livre e desimpedido (Salmo 14:1).
Nas trevas a divindade é algo
supersticioso, produto de uma mente fantasiosa e cheia de misticismo. Nas trevas
cada inimigo fabrica seu próprio estilo de divindade; seu deus é aquilo que
adapta ao seu estilo de vida. Nas trevas eles oram, cultuam e esperam respostas
por dias melhores.
Ó quão triste é o viver e morrer nas
trevas! Os inimigos de Deus estão aqui aprisionados nas trevas, a fim de serem
atirados nas trevas eternas! Não há esperança para os inimigos do Senhor, a não
ser que Cristo chegue e os liberte. A mensagem do evangelho chega em plena luz
para anunciar que Cristo Jesus veio ao mundo para libertar os perdidos e
tirá-los das trevas para Sua maravilhosa luz! O que estou fazendo agora é
anunciando essas verdades reveladas, a fim de que a misericórdia do Senhor
alcance leitores com Sua compaixão.
Caro amigo, Cristo veio do céu para
libertar perdidos e é o único capaz de reconciliar homens com Deus. Com Seu
sangue Ele purifica o pecador e o apresenta salvo e justificado perante Deus.
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