quinta-feira, 2 de maio de 2013

A PLENA SUFICIÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS (7)




“Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23:29).  FOGO CONSUMIDOR:
         Prezado amigo, não somos capazes de imaginar o poder da palavra de Deus. Ela é fogo consumidor. É difícil para a natureza incrédula acreditar no poder aterrorizante do livro de Deus. Já temos idéia do que o fogo pode fazer, especialmente quando fecha o cerco. Não posso esquecer o incêndio no prédio Joelma, na avenida nove de julho em São Paulo no ano de 1974. O incêndio iniciou no nono andar e foi empurrando as pessoas para cima. Muitos morreram carbonizados e outros preferiram a morte mais rápida saltando do prédio. Foi terrível aquela tragédia que ficou na memória do povo paulistano.
         Assim também a Palavra de Deus é suficiente. Ela funciona por si mesma; ela não precisa de qualquer ajuda humana. Consideremos essa verdade na prática, porque é crucial que entendamos tal verdade numa época como a nossa, quando até mesmo no meio evangélico ignoram a Palavra de Deus. É prevalecente a ausência de temor àquilo que Deus tem revelado. A atitude é de desprezo, como se o livro de Deus fosse algo qualquer. Mas a Palavra de Deus é fogo, e veremos agora sua atuação como fogo consumidor.      
         Primeiramente sabemos que ela tem essa função quando sai da boca de Deus. Eis o que o Senhor afirma em Isaías 55:11: “assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. As bocas dos profetas são instrumentos de Deus na comunicação da Sua verdade revelada aos homens. Mas quando Deus passa a Sua Palavra aos homens que Ele escolhe, Ele faz com que todo ser do profeta seja visitado com Sua compaixão, com Seu zelo e com Seu amor. Vejamos Jeremias inflamado de compaixão! Eis o profeta chorando pelo povo endurecido! Eis o profeta se expondo às perseguições e injúrias da liderança religiosa e política em Jerusalém. Os profetas eram homens cheios do Espírito de Deus transmitindo a linguagem de Deus de forma tal que o povo pudesse compreender, temer, arrepender e se converter.
         As palavras dos profetas comunicavam misericórdia, justiça e juízo. Essas palavras funcionavam como fogo, do contrário não tinha qualquer efeito que glorificasse a Deus. A Palavra de Deus desce do céu, do coração de Deus por meio dos Seus servos. Nas palavras melosas dos falsos mestres não há tonalidade da misericórdia, nada é aceso das ameaças e das punições de Deus para um povo rebelde. Pelo contrário, em suas palavras há armadilhas, porque elas mostram um deus diferente do Deus que se revelou nas Escrituras. O deus dos falsos mestres é atraente à carne; é pacífico com o pecado; é conivente com as mentiras religiosas. Os falsos mestres são instrumentos de punição; são caminhos fáceis para o castigo eterno. Com suas palavras pomposas, suaves e lisonjeadoras eles são materiais de endurecimento para corações rebeldes.
         Quando o mundo está cheio de falsos mestres não há avivamento, a não ser um avivar da maldade. Os falsos mestres têm por meta, não a glória de Deus, mas sim a glória humana, e lucro pessoal. Eles desviam os homens do caminho certo e ativam a rebeldia do coração. Eles aprofundam o orgulho no íntimo e promovem o culto idólatra e supersticioso e fortificam a muralha da resistência a Deus em torno do coração. Que o Senhor tenha misericórdia desta atual geração! Invoquemos o Senhor suplicando-Lhe que envie mais profetas, mais homens chamados por Ele! Sua Palavra não perdeu o poder de fogo! Sua Palavra é gloriosa, suficiente nela mesma, capaz de queimar todo esse amontoado de palhas! Quantos estão seguindo elementos malignos e avarentos! Quantos estão seguindo o pai da mentira, achando que estão pelo caminho certo! São milhares, até mesmo dentro das igrejas que desconhecem os ardis do diabo, suas astutas ciladas, seus empreendimentos da mentira, a fim de deter o reino de Deus!

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