“Concedeu-lhes
o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma” (Salmo
106:15)
O
PERIGO DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS.
Já citei muito sobre o bezerro de ouro,
mas aquela ilustração ocupa bem o assunto em pauta. Ora, o mundo moderno
trabalha bem em fabricar suas divindades, porque querem que elas sirvam para
seus malignos propósitos, assim como fizeram os Israelitas à beira do monte
Sinai. Com Israel o castigo não demorou, pois Deus estava ali lidando com o
povo que havia tirado do Egito, a fim de levar para a terra prometida. Mas para
com o mundo normal Deus permite que suas idolatrias deem a impressão que estão
abençoando suas vidas.
Em nossos dias as coisas andam assim. É
fato que não fizeram ainda um bezerro de ouro, mas também é fato que qualquer
coisa que atraia o viver supersticioso do povo é recebida com aclamações. O mundo
gosta disso, porque crê numa suposta divindade capaz de conceder bênçãos aos
seus anseios terrenos. As supostas divindades têm as prerrogativas preferidas pelos
homens. Nas nações espalhadas pelo planeta vemos que cada uma delas tem suas
divindades preferidas e elas são amadas, veneradas e adoradas, seguindo os
preceitos dos corações banhados de insensatez. O mundo não tolera verdades
definidas; não suportam enfrentar a realidade da vida conforme é sensatamente
mostrada por Deus em Sua palavra e na criação.
Porém, a religião mais perigosa é aquela
que leva os homens a pensar que estão adorando, quando realmente estão tentando
a Deus. Nunca a adoração bíblica é desvinculada da verdade e da obediência à
verdade. Adoração a Deus envolve espírito e verdade, fora disso é mentira e
idolatria. Israel achava que devia ser como eles pensavam; no engano eles
achavam que o bezerro de ouro era a divindade que lhes havia tirado do Egito.
Eles pensaram do ponto de vista racionalmente humano, mas estavam iludidos.
Nestes dias modernos o povo quer uma
divindade evangélica, desde que seja um deus que venha satisfazer seu ego. Não
me esqueço de um moço que chegou a frequentar nossa igreja. Ele disse que o
Deus do pastor David Sena não era o Deus dele. O deus dele era um deus bondoso,
de amor, que não mexe com o pecado, etc. Entendi bem aquele moço e fiquei com
dó dele. Não demorou para que ele se afastasse e procurasse uma organização
religiosa que atendesse suas perspectivas. Eu já havia falado antes com ele que
ele não se adequaria bem à nossa igreja; que ele não suportaria nossos ensinos
e nossos sistemas baseados na inerrante palavra de Deus. Hoje, o que posso
fazer é orar sempre por ele.
É triste quando Deus não é conhecido
como Deus santo, justo, sábio e guia do Seu povo. Isso ocorre quando o mundo se
envolve tanto com o pecado, de tal maneira que são necessários meios
aperfeiçoados para atrair as bênçãos de alguma divindade. Os homens querem
engordar na vida aqui, assim como Israel queria regressar para o Egito. O mundo
moderno clama, luta, gasta e se sacrifica por uma divindade que lhes entregue o
que eles tanto buscam aqui. O que Deus faz? Ele faz exatamente o que fez com o
rebelde povo no deserto, pois engordou o corpo, mas emagreceu suas almas. O
mundo moderno busca isso e está recebendo. Deus está dizendo: “Seja feito
segundo a tua fé; queres encher tua boca de comida? Queres encher o bolso de
dinheiro? Queres envolver-te melhor com a paixões sexuais?? Seja feito segundo
a tua fé”
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