“E
eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”
(Mateus 3:17)
O
AMADO FILHO DE DEUS
Na glória da divindade em tudo vemos um
Deus em plena satisfação. Não há frustração na comunhão divina; não há
decepção, como acontece conosco. Tudo ali é fonte de amor perene e é dali que
procede essas maravilhas e riquezas, as quais são desconhecidas aos homens no
pecado. Notemos bem o fato como Cristo expressa esse desejo de retornar à
glória que Ele sempre teve com o Pai, antes que houvesse mundo. Vemos isso em Sua
oração em João 17.
Foi durante o período da humilhação que
fez com que nosso Senhor se distanciasse do Pai, no sentido de que Ele se
tornou Homem, mas mesmo esse distanciamento não mudou nada no aspecto da
divindade. Ninguém pode prender a divindade ao tempo; não há quem possa segurar
a divindade dentro de um sistema humano. É impossível para nós conceber a ideia
de estar aqui e estar com o Pai ao mesmo tempo. A divindade ocupa tudo em todos
os aspectos. Foi na humanidade que o Filho se submeteu ao Pai, mas isso não
lançou fora a glória da divindade.
Aquele que fez o céu e a terra com a
Palavra do Seu poder não perdeu a força dessa sua posição na divindade. Deus
comunica com o Filho sem perder o Filho pela distância; os poderosos atributos
de Deus estavam ali presentes no Filho em todo seu resplendor e na
transfiguração foi dada essa explicação em linguagem de Sua glória. Seu
resplendor não diminuiu, era o mesmo Deus que desde a criação se manifestou aos
homens como Senhor.
O que nós os crentes aprendemos com
isso? Aprendemos que envolvidos na mesma glória Há um contexto de alegria,
prazer, satisfação, riqueza, amor, comunhão na divindade e que é nisso que
devemos estar envolvidos. Se desligarmos da glória do Filho de Deus, certamente
nos perderemos ante os pensamentos errôneos deste mundo acerca do Senhor Jesus
Cristo. Os pensamentos naturais não entender a glória do Filho de Deus, amado
pelo Pai. Por quê? A razão é que ninguém conhece o Filho, senão o Pai. Os
judeus perguntavam: “Quem é este? “. Eles olhavam para Cristo no aspecto humano
e dali procedia toda tentativa perversa para matar o justo Senhor.
Mas o fato é que Cristo se manifestou a
fim de mostrar aqui um pouco da Sua glória ao Seu povo. Um pouco desse Shequiná
é suficiente para exterminar o pobre homem; homens no passado tiveram um
vislumbre de Sua glória e muitos pensaram que iriam perecer. Mas Deus o Pai
está expressando aquilo que nós precisamos saber acerca do Filho. Só na
expressão “meu Filho amado” é suficiente para que nós entendamos quem é o
Senhor que veio ao mundo. Onde está nosso prazer, alegria, esperança, amor, fé,
etc. Não está Nele? Claro! Paulo responde em Colossenses: “Nele habita
corporalmente toda plenitude da divindade”.
Assim, a preciosidade de Cristo deve ser
nosso real prazer conhecer; deve estar infinitamente acima das mais altas
ambições nossas aqui. A excelência de Cristo deve ser nosso desejo de conhecer,
porque nós os crentes não somente estaremos com Ele, como também seremos
semelhantes a Ele. O que Paulo diz? “Alegrai-vos no Senhor!”
“Ó Jesus, achei descanso em teu terno coração, é manancial de gozo, de consolação!”
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