quinta-feira, 1 de outubro de 2020

“ CONHECENDO A PRECIOSIDADE DO FILHO” (4)

 

                       

“E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17)

O AMADO FILHO DE DEUS

        Eu estou consciente de minha incapacidade de expor um assunto dessa envergadura teológica. Falo de todo meu coração. Estou tentando expor isso devido ao meu desejo de conhecer meu Senhor e expor o conhecimento Dele a todos. Se o Pai diz acerca Dele: “Esse é meu Filho Amado”, então é certo que devo me dedicar em saber pelo menos um pouquinho mais. Incrível, mas essa foi a verdade que encheu o coração de Paulo e de Santos do Velho, bem como do Novo Testamento.

        Tentei mostrar até à página 3 o aspecto negativo desse assunto, porque não há em Deus o que há em nós. Nós aprendemos com o tempo, nós somos dependentes do tempo, a fim de que conheçamos alguém e passemos a amar mais. Mas não é o caso de Deus, porque lidamos com Aquele que habita a eternidade. Passemos então a analisar no aspecto positivo. Visto que Cristo é o Filho Amado do Pai, então é certo que há na divindade essa comunhão e eternamente alegre  de amor mútuo. Há na divindade um prazer na comunhão mútua transmitida pelo amor. O amor entre o Pai e o Filho não é um amor que opera em misericórdia, como ocorre conosco. Nós fomos alvos de um amor que se compadeceu de nossa condição tão miserável, e assim nos alcançou.

        No caso das Pessoas divinas, não há elementos entregues à miséria ali. O ambiente de amor entre o Pai e o Filho é de infinita riqueza que jamais pode ser findada. Não há desgaste na divindade; não há canseira, nem fadiga. O amor existente as Pessoas divinas é de reciprocidade infinita e gloriosa. Há prazer no Filho da parte do Pai e há prazer no Pai da parte do Filho e tudo isso reina em perfeita glória. Essa luz divinal de amor não se apaga. Na divindade nada está corrompido pelo tempo e pelas circunstâncias.

        Também posso afirmar que há real felicidade nessa comunhão. Quanto a felicidade divina, não linguagem humana nem angelical que possa descrever isso. Deus é feliz Nele mesmo; A divindade é envolvida por uma felicidade que toma cada Pessoa de santa satisfação uma pela outra. Nós precisamos de determinadas circunstâncias para experimentarmos felicidade aqui. Mas a felicidade em Deus vem de Deus mesmo. A divindade se alegra naquilo que é santo e cada Pessoa é santa. A santidade divina se alegra na perfeição e cada Pessoa da divindade é perfeita em Si mesmo. Não há necessidade na divindade; não há defeito ali, nada há que perverte e venha trazer nódoa ao ambiente. Tudo na divindade é pureza e isso nos dá a ideia do que é alegria.

        Também, há na divindade a santidade. Cristo é Santo e os serafins o chamaram de Santo 3 vezes em Isaías 6. A santidade de Deus declara que não há Nele nada que o contamine, nada que manche Seu caráter. A humanidade de Cristo em nada afetou a divindade santa e pura Dele. Havia no Senhor aquilo que fazia Seus inimigos fugirem, mas que era atraente aos discípulos, Era uma atração de um temor santo e irresistível. O mundo se mantem longe da santidade do Senhor; o mundo se isola buscando se esconder nas trevas. Mas a santidade no caso da comunhão divina é atração. A santidade é linda, forte, tremenda e radiante. Incrivel, mas a graça salvadora fez com que os crentes se tornassem participantes dessa santidade, conforme nos ensina Hebreus 12.

Nenhum comentário: