“Todos
nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu próprio
caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós” (Isaías
53:6)
A
CONFISSÃO DE SUA MORTE SUBSTITUTIVA NA CRUZ: “...mas o Senhor fez cair sobre
ele a iniquidade de nós todos”.
De repente vemos que há uma mudança,
porque os eleitos passam a ter um entendimento correto acerca da missão do
Senhor na terra. Veja bem que antes da conversão os pensamentos eram
incorretos; que eles tinham Jesus como ferido de Deus, ou mesmo alguém que foi
castigo de forma merecida. Mas agora tudo muda, porque a visão da fé passou a
tomar conta dos corações: “Mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós
todos”. Eis aí o que conta a confissão dos eleitos; eles olharam para o
Salvador; eles puderam ver que ali foi pendurado o nosso perfeito substituto.
Os eleitos são pessoas que eram
perdidas, que viviam nas trevas, mas que foram atraídas pela irresistível
graça. Ninguém é salvo sem esse marcante encontro que a fé tem com o Salvador
bendito. Foi assim que homens e mulheres vislumbraram a cruz de antemão; eles
olharam e viram Jesus no símbolo de um animal sacrificado. Foi assim que Abel
foi salvo; foi assim que Adão e Eva receberam das mãos do Senhor o traje feito
com a pele de um animal sacrificado. A fé no Antigo Testamento contemplava o
futuro, a fé agora contempla o passado, a fim de viver sob o gozo de uma tão
grande salvação.
Deu ênfase a esse fato porque eu sei o
quanto satanás empurra para longe a mensagem da cruz, a fim de por em foco
outras mensagens. Se retirarmos essa mensagem seremos fatalmente levados pelos
tufões do ecumenismo que avança com força em nossos dias. Tenho lidado com
muitos que jamais conheceram essa confissão e que procuram atalhos nas
Escrituras. Mas o fato é que cada pecador deve ser levado ao Salvador; cada
pecador precisa saber que seus fardos vão continuar, se caso não forem em
confissão ao Senhor Jesus. Não tem como trilhar a vida cristã enquanto não for
salvo e aceito por Deus mediante essa justiça de Cristo (Romanos 5:1).
Notemos bem que a confissão dos eleitos
é um humilde reconhecimento que alguém lhes substituiu e que isso foi algo de
Deus. Percebe-se que é algo sobrenatural, porque não há aqui na terra quem
possa fornecer essa verdade. Isso significa que os eleitos são aqueles que
realmente confessam; são os que não encobrem seus pecados; são os que foram e
são atraídos pela graça ao arrependimento; são os que estavam perdidos, mas
foram achados e viram a luz da cruz brilhando perante seus olhos: “Foi na cruz
que um dia eu vi meu pecado castigado em Jesus”. Que incrível percepção! Que
imagem gloriosa quando a fé gerada no coração pelo Espírito Santo pode
contemplar o Salvador, humilde, manso e justo que ali foi pendurado, a fim de
nos resgatar da terrível culpa que pairava sobre nossas cabeças.
Outro
detalhe é que, na confissão, os eleitos têm uma conclusão, clara e inequívoca: “Mas
o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”. Há uma teologia
correta, porque eles veem tudo à luz da verdade revelada, que não foi algo
feito pelo homem, mas sim por Deus: “...mas o Senhor fez cair...”. Notemos o
quanto o mundo com sua religiosidade natural e supersticiosa está fora dessa
mensagem e que Deus revela somente àqueles que ele há de salvar. Todos os
eleitos dizem a mesma coisa; todos os eleitos cantam e contam essa redenção: “Na
redenção firmado estou, meu cativeiro já findou, contente cantarei louvor ao
meu glorioso Redentor
Nenhum comentário:
Postar um comentário