sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

HUMILDE CONFISSÃO DOS ELEITOS (7)

                       
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós” (Isaías 53:6)
A CONFISSÃO DE SUA MORTE SUBSTITUTIVA NA CRUZ: “...mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”.
        De repente vemos que há uma mudança, porque os eleitos passam a ter um entendimento correto acerca da missão do Senhor na terra. Veja bem que antes da conversão os pensamentos eram incorretos; que eles tinham Jesus como ferido de Deus, ou mesmo alguém que foi castigo de forma merecida. Mas agora tudo muda, porque a visão da fé passou a tomar conta dos corações: “Mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos”. Eis aí o que conta a confissão dos eleitos; eles olharam para o Salvador; eles puderam ver que ali foi pendurado o nosso perfeito substituto.
        Os eleitos são pessoas que eram perdidas, que viviam nas trevas, mas que foram atraídas pela irresistível graça. Ninguém é salvo sem esse marcante encontro que a fé tem com o Salvador bendito. Foi assim que homens e mulheres vislumbraram a cruz de antemão; eles olharam e viram Jesus no símbolo de um animal sacrificado. Foi assim que Abel foi salvo; foi assim que Adão e Eva receberam das mãos do Senhor o traje feito com a pele de um animal sacrificado. A fé no Antigo Testamento contemplava o futuro, a fé agora contempla o passado, a fim de viver sob o gozo de uma tão grande salvação.
        Deu ênfase a esse fato porque eu sei o quanto satanás empurra para longe a mensagem da cruz, a fim de por em foco outras mensagens. Se retirarmos essa mensagem seremos fatalmente levados pelos tufões do ecumenismo que avança com força em nossos dias. Tenho lidado com muitos que jamais conheceram essa confissão e que procuram atalhos nas Escrituras. Mas o fato é que cada pecador deve ser levado ao Salvador; cada pecador precisa saber que seus fardos vão continuar, se caso não forem em confissão ao Senhor Jesus. Não tem como trilhar a vida cristã enquanto não for salvo e aceito por Deus mediante essa justiça de Cristo (Romanos 5:1).
        Notemos bem que a confissão dos eleitos é um humilde reconhecimento que alguém lhes substituiu e que isso foi algo de Deus. Percebe-se que é algo sobrenatural, porque não há aqui na terra quem possa fornecer essa verdade. Isso significa que os eleitos são aqueles que realmente confessam; são os que não encobrem seus pecados; são os que foram e são atraídos pela graça ao arrependimento; são os que estavam perdidos, mas foram achados e viram a luz da cruz brilhando perante seus olhos: “Foi na cruz que um dia eu vi meu pecado castigado em Jesus”. Que incrível percepção! Que imagem gloriosa quando a fé gerada no coração pelo Espírito Santo pode contemplar o Salvador, humilde, manso e justo que ali foi pendurado, a fim de nos resgatar da terrível culpa que pairava sobre nossas cabeças.
        Outro detalhe é que, na confissão, os eleitos têm uma conclusão, clara e inequívoca: “Mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”. Há uma teologia correta, porque eles veem tudo à luz da verdade revelada, que não foi algo feito pelo homem, mas sim por Deus: “...mas o Senhor fez cair...”. Notemos o quanto o mundo com sua religiosidade natural e supersticiosa está fora dessa mensagem e que Deus revela somente àqueles que ele há de salvar. Todos os eleitos dizem a mesma coisa; todos os eleitos cantam e contam essa redenção: “Na redenção firmado estou, meu cativeiro já findou, contente cantarei louvor ao meu glorioso Redentor

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