sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

AS ARMADILHAS DO PECADO (9)



“Portanto, eu os julgarei, cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Deus. Convertam-se e afastem-se de todas as suas transgressões, para que a iniquidade não lhes sirva de tropeço” (Ezequiel 18:30)
A MAIS TERRIVEL QUEDA (Romanos 3:23)
        Deus em Sua bondade, por meio dos Seus profetas mostrava a Israel quão perigoso é o caminho do pecado. O mundo moderno segue essa trilha de extremo perigo, pois as novidades do pecado são inúmeras, e cada dia mais os homens inventam novos meios de como produzir novas sensações pecaminosas. Foi assim em Sodoma e Gomorra, pois os pecados comuns entre os homens não serviam mais. Em nossos dias os desafios contra Deus são vistos à luz do dia, quando as multidões não se contentam mais, eles querem arrancar todos os obstáculos que existem; querem livrar do que eles acreditam ser jugos, prisões, tabus vindos de Deus. A própria igreja tem dormido o mortífero sono, pois tem deixado que as maldades que prevalecem nesta geração entrem e façam parte da comunhão. A igreja de Corinto, aos poucos foi permitindo que males entrassem na igreja; não fosse a intervenção de Paulo, a igreja inteira seria destruída pela maldade e mentiras.
        O pecado também cria um prazer sedutor; o pecado é como uma serpente constritora; o pecado cerca o ambiente e o coração de engano, de fraude religiosas, de mentiras bem trabalhadas, de sentimentos que nos levam a pensar que temos direitos. Não demora para que o ambiente esteja sem o juízo. É exatamente essa a primeira função do pecado. Se ele não for julgado imediatamente, ele há de julgar o bem e arrancar do ambiente tudo o que é justo e santo. Não foi assim em Corinto? Paulo viu que aquele homem que cometera torpeza não havia sido punido e tirado do meio (1 Coríntios 5). Já lidei com essa situação, porque quando o mal não é desfeito, eis que os culpados começam a atacar a palavra da verdade; começa a criticar, chamando o pregador de alguém que vive julgando os outros. É isso que acontece em nossos dias.
        Também, o pecado faz com que o ambiente fique sem perceber o prejuízo. O pecado sempre dará um jeito de escapar, de encobrir a situação com desculpas. O ambiente será visto com pessoas prejudicadas. É triste ver o quanto homens deixam suas esposas e mulheres abandonam seus maridos em nossos dias e isso é tratado como algo normal; como se nada tivesse acontecido, sem falar noutros males que ocorrem. Outro detalhe é que o pecado cria um ambiente de aparente felicidade; a alegria do pecado cria uma alegria que parece imensa, uma felicidade que parece inigualável. Satanás faz com que as pessoas se sintam como se estivesse vivenciando um paraíso; tudo há de ser enfeitado com sentimentos de amor; todo elemento de juízo e justiça foi tirado, por isso agora todos podem usufruir de uma alegria e de sentimentos até mesmo da aprovação de Deus. Conforme fizeram os Israelitas com o bezerro de ouro, eles se assentam para comer e beber, depois se levantam para divertir.
        Eis aí um pouco do que significa as armadilhas do pecado. É isso o que acontece e é feito de tal maneira que chegará o momento quando ninguém mais suportará a verdade e vai tratar os males mais hediondos e vis com muita ternura e proteção. Quando chega a uma situação tão terrível, eis que virá o juízo de Deus. Já vi pessoas que choraram tarde demais, porque não deram ouvidos à verdade. Satanás sabe fazer as suas festas, de tal maneira que ninguém vê que suas armadilhas, seus explosivos estão ao longo do caminho. Desde a queda do homem sempre foi assim, pois o caminho sedutor do diabo é tão enfeitado e atraente que os homens iludidos e enganados dirão que os caminhos de Deus são cruéis.
        O que entra agora? Entra um Deus de imensa compaixão, o qual chama os pecadores, mostrando a eles a verdade e os convida ao arrependimento e fé em Cristo Jesus, a fim de escapar desses tremendos perigos que envolve a vida aqui e na eternidade.

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