terça-feira, 23 de janeiro de 2018

OU ESTÁ VIVO, OU ESTÁ MORTO (7)



                             
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).
                               OS SINAIS DE VIDA ETERNA
        Caro leitor, a bíblia por assim dizer toma o pulso espiritual do homem para mostrar se tem vida ou se está morto. Não esqueçamos que toda tentativa do diabo neste momento é fazer com que a multidão dê a impressão que tem vida. Mas é nosso dever tomar as Escrituras, como sendo o único instrumento capaz de avaliar se há vida ou não. Os sinais da verdadeira vida não podem ser avaliados por nosso modo particular de crer. Só porque alguém ora, tem uma bíblia, canta e está emocionado com o ambiente, não significa que tem vida. A vida eterna faz um tremendo contraste com a vida natural e esta verdade já pude mostrar na página anterior.
        Vou lutar aqui, usando as Escrituras, a fim de mostrar a todos o quanto essa definição é de vital importância. Deus sempre usou vidas que ele mesmo levantou. A vida em Cristo ela é do céu e não da terra; ela vem de Deus e não do homem (João 1:13). É impossível criar no homem natural as virtudes da vida espiritual. Mesmo que as pessoas tenham habilidades incríveis; mesmo que elas sejam educadas, de caráter, atenciosas, meigas e religiosas, não significa que elas possuem a vida que há no Filho. A vida celestial é diametralmente oposta à vida daqui, por essa razão precisamos examinar tudo à luz da verdade que nos foi entregue.
        Um sinal que há vida celestial pulsando no novo homem em Cristo é um amor crescente pela palavra de Deus. Nosso Senhor deixou claro que, quem é de Deus ouve as palavras de Deus. No novo nascimento os ouvidos são abertos e a pessoa passa a ser um discípulo do Senhor; ela quer aprender acerca da nova vida; ela quer saber como andar, como viver, como falar, como santificar, como testemunhar. Ela quer encher seu coração das maravilhas celestiais, as quais a graça tem para oferecer aos que amam ao Senhor. Posso afirmar que, não obstante o fato que a bíblia seja um livro que tem um começo e um fim, suas lições, entretanto são eternas, pois vêm da eternidade para a eternidade.
        Também, a nova vida é mostrada em humildade, mas não é uma humildade caracterizada por simplicidade e temor dos homens. A humildade bíblica nunca desfaz a personalidade da pessoa. O novo homem não aparece desfazendo as virtudes antigas, mas elas são renovadas pelo poder da graça vista no novo homem. A humildade é uma atitude em relação a Deus, porque a vida em Cristo há de mostrar que toda soberba desapareceu, que toda hipocrisia foi lançada fora e que o viver agora depende exclusivamente de Deus. Quando Paulo se converteu, sua humildade foi vista no fato que todas as suas armas contra Deus foram lançadas fora e que agora podia sim servir aos santos.
        Outra virtude notável da humildade vista no nascido de novo é que ele tem interesse pela igreja onde frequenta; que pode ouvir conselhos, orientações e estar com os crentes para andar com eles. O orgulho é sinal claro que a alma não é uma ovelha; que não tem qualquer prazer a não naquilo que lhe interessa; que não busca o bem nem a unidade da igreja como um todo. É extremamente difícil lidar com pessoas assim. A bíblia nos adverte para fugir de pessoas assim, porque elas vão lutar contra o bem do povo de Deus, a fim de que tudo funcione segundo o que elas querem e não conforme o que Deus manda. Que o Senhor nos livre de elementos que tanto barram o avanço espiritual da igreja, nestes dias tão pervertidos nos quais estamos vivendo.

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