“Aquele que crê no Filho tem a
vida eterna, o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida,
mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).
AQUELES
QUE ESTÃO MORTOS: “... o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho”
Os sinais são claros de que alguém ainda
se encontra morto. Não pensemos que por estar frequentando uma igreja ou
participando de cultos evangélicos significa que a pessoa tem vida. O texto
deixa claro que a rebeldia é manifesta contra o Filho. Alguém pode gostar de um
pastor, de qualquer líder ou dos costumes de uma denominação e no viver mostra
ser uma alma rebelde contra Cristo, sua salvação e sua liderança na vida. A proposta
de uma salvação fácil tem levado muitos à uma confiança perigosa, porque na
mente eles acreditam que foram salvos, mas o viver tem provado que não querem
nada de obediência ao senhorio de Cristo na vida.
Ninguém pode se disfarçar diante da
verdade. A vida vai revelar quem a pessoa realmente é perante Deus. As manifestações
de rebeldia vão surgir, especialmente se estiver perante a verdade do
evangelho. Não estou dizendo aqui que os verdadeiros crentes são perfeitos,
porque não são, mas eles são conscientes desse fato, por isso lutam, oram e
aprendem da bíblia, a fim de andar em disciplina santa no viver. Não há isso
numa alma morta. Quando não há qualquer sinal de nova vida, então haverá
constante fuga da luz. A bíblia fala isso em João 3:19: “O julgamento é este:
que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque
as suas obras eram más”. Os homens no pecado inventam desculpas e sempre estão
ocupados com as coisas daqui, quando são convidados para ouvir a mensagem do
evangelho. Eles agem assim por medo da luz. O evangelho bíblico é a luz da
glória de Cristo chegando e revelando os segredos do coração, por isso os
homens têm medo e fogem.
Os homens mortos mostram essa condição
pelo constante prazer que têm pelo mundo. Aqui é o lugar que eles amam, onde
buscam alegria, divertimentos e onde encontram satisfações para suas paixões.
Eles não têm qualquer esperança fora desta vida; eles não têm qualquer
interesse pelo céu e pelas perfeições que os santos terão ali. Aliás, eles nem
mesmo querem saber daquele lugar. O mundo é o lugar deles; é aqui onde eles têm
seu nome, onde está a família deles e eles sentem o conforto do pecado e até
mesmo da morte quando o fim chega. Então, os mortos sempre acham um lugar
confortável aqui, mesmo que muitos deles não pratiquem coisas feias, mas para
eles a conforto na casa, na comida, na família, numa vida religiosa com seus
costumes religiosos, etc.
Outro detalhe importante na compreensão
dos que estão espiritualmente mortos, é que eles amam e aceitam a mentira. Eles
se alimentam de mentira e o mundo com seu programa lhes oferece sempre um
entretenimento mentiroso. As verdades que eles aceitam são as verdades que
fazem a vida aqui parecer melhor. Eles não percebem as armadilhas ou venenos
colocados em tudo aqui. Para eles a mentira que envolve suas vidas aqui são
verdades. Os judeus, por exemplo, acreditavam que, por serem filhos de Abraão
já eram automaticamente herdeiros do Paraíso celestial. Para eles essa mentira
era verdade. Quando Paulo chegou em Tessalônica para anunciar o evangelho ali,
os costumes sociais e religiosos daquela cidade pagã eram tidos como verdades,
até que a mensagem do céu chegou por intermédio dos apóstolos.
É nesse estilo de vida que os mortos
vivem. Tudo aqui teve um começo e terá um fim para cada homem morto em seus
delitos e pecados. Que tristeza! A morte trabalha dia a dia chegando para
ceifar essas almas e atirá-las para o abismo de terror.
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