“A alma
farta pisa o favo de mel, mas para o faminto todo amargo é doce” Provérbios
27:7
A PUREZA DA PALAVRA: “o favo
de mel”.
É claro que quando falo da pureza da
palavra de Deus entendemos que me refiro às Escrituras originais, porque o que
temos em mãos são traduções, e qualquer tradução trará consigo seus erros. Por
essa razão é muito importante que qualquer pastor conheça as línguas originais
(hebraico e grego), a fim de que possa orientar o povo de Deus com sabedoria e
discernimento no manejo da palavra da verdade. Satanás não cansará em suas
tentativas de manchar a palavra de Deus, a fim de causar descrédito. Mas os
crentes genuínos devem saber que da boca do Senhor não saem mentiras, porque
ele é o Deus da verdade, por essa razão essas maravilhas que nos foram
entregues devem ser vistas pelos santos como o “destilar dos favos”.
Referindo ainda à pureza da palavra,
meditemos também na forma como Deus se revelou em através do seu livro. Como
poderíamos conhecer o Senhor? O que precisávamos saber acerca de nosso Deus já
nos foi revelado. Não precisamos de outros meios; não carecemos de sonhos,
visões nem daquilo que videntes deste mundo tentam passar. A bíblia é completa;
toda casa está pronta com sua estrutura e ornamentos; tudo o que precisamos
para nosso ser, nossa mente e até mesmo para nosso corpo recebemos na bíblia.
Quem lê o livro de Deus continuamente passa a conhecer seu Deus; nossos olhos
da alma são abertos; nossa visão é ampliada e nossos corações passam a estar
cheios de sabedoria, discernimento, juízo e capacidade de julgar.
O mundo está cheio de divindades pagãs,
fabricadas pela corrupção dos corações enganosos e enganados dos homens. Mas os
que se esmeram em aprender a verdade revelada passam a conhecer o Senhor Deus
em sua santidade, justiça, amor, retidão, glória, soberania e atividade aqui. O
que foi revelado é tudo o que precisamos, mas não foi limitado. Não lidamos com
miséria no conhecimento de Deus; não foram colocados centavos na conta daqueles
que creem. À medida que avançamos no percebemos que estamos lidando com coisas
eternas; com assuntos que vão se multiplicando à medida que avançamos na fé e
na humildade perante o Senhor.
O amor de Deus é um tema tão precioso,
mas sem uma disposição em conhecer esse amor, ficaremos na superfície, vendo as
espumas e não mergulhando em sua imensidão. O amor de Deus vem desde a
eternidade, mergulha no tempo aqui e entra na eternidade. Esse amor acena para
os eleitos dizendo: “Com amor eterno te amei”. Quando nos envolvemos na verdade
é como se acendêssemos a luz; a voz desse amor sussurra-se em nossos ouvidos e
assim passamos a querer mais. Somos os alvos desse amor; foi um amor
sacrificial, que levou o próprio Deus a se tornar semelhante a nós em tudo
(exceto no pecado).
Eu sou amado dele? Eu fui marcado para
ser precioso para ele? Eu um perdido pecador, miserável, condenado, vil? Os
crentes logo percebem o quanto precisam dessa verdade no viver; logo percebem
que essas palavras funcionam como alimento para a alma e forças para o viver. O
pecado nos atirou num vácuo; fomos iludidos pelo nosso próprio orgulho quando
decidimos seguir o pecado e obedecer a voz da serpente ali no Éden. O meu Deus
revelou esse amor para mim e quer que eu saiba o quanto ele me ama, dia a dia,
momento após momento.
Oh! Pobres palavras de um homem que não
tem sabedoria para descrever tal amor! Mas sei que meus esforços não são
inúteis, se puder aqui despertar o povo de Deus para essas verdades. O Deus que
não pode mentir deixou seu livro escrito, um documento mais precioso do que
qualquer tesouro deste mundo. Apeguemo-nos a esse livro! Busquemos essas
maravilhas, como se estivéssemos cavando à busca de tesouros.
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