“Ninguém há que clame
pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é
nulo e andam falando mentiras, concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam
ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um
dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5)
VISTO INDIVIDUALMENTE NAQUILO QUE PRODUZ.
Estou tentando expor o
texto, a fim de explicar o que significa a frase: “...concebem o mal...”.
Reitero o fato que o pecado opera através de nossos membros, a fim de “engravidá-los”,
por assim dizer. Significa que cada membro dará à luz novas iniquidades. E não
pensemos que o pecado é coisa simples, por isso faz muito bem que examinemos de
perto os horrores dessa proliferação do mal. Na página anterior pude mostrar o
quanto o amor ao dinheiro pode resultar em numerosos pecados que tratam disso,
como torpe ganância, roubo encoberto e outras atividades semelhantes. Também
mencionei o fato que um amor obcecado pelo sexo pode conceber luxúrias e outras
ardentes paixões que destroem vidas.
3. Um mero ódio pode conceber assassinato, porque há de criar raízes
de amargura, rancor, vingança e ofensas, mesmo que a pessoa não empunhe
qualquer arma para matar fisicamente alguém. Poderia ampliar esse assunto, mas
creio que dei o suficiente, a fim de que meus leitores saibam o quanto maligno,
destruidor e envenenador é o pecado atuando por meio dos homens aqui.
Mas o texto vai mais longe,
porque agora veremos de perto o que nossos membros dão à luz: “...dão à luz a
iniquidade...”. Não é verdade que acreditamos ao contrário daquilo que Deus tem
falado? Qual é o resultado daquilo que o pecado concebe e que nossos membros
dão à luz? Podemos nós esperar algo de bom do pecado? Há no pecado algo
significativo? Algo que edifica almas? Algo que nos eleva a Deus? Há no pecado
algo pode formar homens de caráter, cheios de temor ou de pureza? Claro que
não! Mesmo aquilo que admiramos e achamos ser bom no homem, seu resultado,
entretanto é nefando e perverso. Quando tomamos a “lupa bíblica”, logo
percebemos que não há nada, absolutamente no pecado que seja puro e que
glorifique a Deus. Por essa razão tudo há de envenenar o ambiente e estabelecer
arrogância e independência de Deus.
Sendo assim, eis que
devemos esperar sofrimento, tristeza, dores, gemidos e decepções neste mundo.
Os dias neste mundo estão talhados de incertezas, pois o que hoje é alegria,
confiança e esperança, amanhã pode ser transformado em desespero. Por essa
razão Paulo declara em Efésios que os dias são maus. Significa que onde o
pecado reside; onde não existe a santidade de Deus, mesmo que seja com a
presença de um só crente, então é certo que não haverá paz e que os homens hão
de sofrer os efeitos desse ambiente que a tudo devasta.
Talvez você esteja
perguntando no íntimo se tudo isso que tenho dito é verdade. Minha resposta é
que em tudo tenho mostrado à luz do que está escrito, e não à luz do meu
próprio modo de pensar. Aliás, é impossível para um homem inventar isso, porque
não condiz com sua própria natureza enganosa. Há algo de bom no homem? Se
acharmos nele algo de bom é porque não há pecado ali. Porém, alguns homens
manifestam coisas boas e úteis. Mas o fato que essas coisas boas não vêm dos
homens, mas sim de Deus. Quando Faraó buscou a solução para enfrentar a fome no
Egito, eis que Deus mesmo despertou aquele monarca, caso contrário seria ele
mesmo, juntamente com todo seu país e o mundo mergulhados numa fome letal.
Amado leitor, sabemos que
toda boa dádiva e que todo dom perfeito vêm de Deus. Cristo Jesus prometeu
salvar pecadores e purifica-los de tanta imundície, por meio do seu sangue
purificador (1 João 1:7).
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