“Quando,
dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor e subiu a ti a
minha oração, no teu santo templo. Os que se entregam à idolatria vã abandonam
aquele que lhes é misericordioso. Mas, com voz do agradecimento, eu te
oferecerei sacrifícios; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvação”
(Jonas 2:7-9).
O
HOMEM LÁ EM BAIXO: “...eu me lembrei do Senhor...”.
Quero permanecer um pouco mostrando quão
maravilhosa é a graça em levar o homem ao desespero e sincera confissão, como
ocorreu com Jonas: “...eu me lembrei do Senhor...”. O profeta reconheceu que
sua atitude de raiva contra os ninivitas era raivosa; que ao desejar a morte de
seus inimigos, realmente esqueceu que seu Deus era o Deus de compaixão. A
vaidade não pode ser percebida no coração, senão quando Deus mostra, e muitas
vezes faz isso levando a pessoa a experiências dramáticas, como ocorreu com Jonas.
Diante dessas verdades precisamos saber o quanto a vaidade é de extremo perigo,
especialmente porque em nossos dias satanás tem enchido este mundo com seus
prazeres e promessas de um mundo melhor e mais aprazível.
A vaidade é idolatria. E o que é idolatria?
Não é desviar os olhos do Senhor, a fim de focar naquilo que é ilusão? Quantas
vezes Deus chamou a atenção de Israel por causa da idolatria! Ele fez isso
porque nossa inclinação natural é para aquilo que tanto interessa à nossa
natureza pervertida e supersticiosa. Foi por isso que João encerrou sua
primeira carta alertando os crentes contra esse perigo: “...guardai-vos dos
ídolos”. A vaidade nos faz tirar os olhos do Senhor; nos faz arrogantes,
dominados no íntimo pelas riquezas e pelas alegrias vistas neste mundo. A
vaidade anula a piedade, a devoção, a consagração e até mesmo a gratidão. A
vaidade nos faz esquecer de todo benefício recebido e nos leva a agir como
crianças, egoístas e perversos.
A vaidade é mostrada quando nos não
cremos no Senhor e em suas promessas. Falamos de Deus, mas esse Deus é aquele
que a própria vaidade criou em nosso enganoso coração. A vaidade aparece quando
não agimos como ovelhas, simples, humildes e dependentes. Nossos atos mostram o
quanto mais parecemos bodes, prontos para o ataque quando somos repreendidos. A
vaidade é revelada quando queremos uma religião diferente, centrada em nossos
interesses; quando não interessamos pelas verdades que são cruciais para nosso
desenvolvimento na fé, na esperança e no amor. E quando não tratada com santa
confissão perante o Senhor, eis que a vaidade prepara o caminho para outras
atividades pervertidas. Se a nossa carne não for subjugada e dominada pelo
poder do Espírito e da palavra, certamente se mostrará como é forte, monstruosa
e dominadora.
Hoje tenho visto como são poucos os
sinceros crentes, que amam a palavra e que querem, de fato viver para a glória
de Deus. Não vaidade quando estamos agradando o Senhor em nosso viver. Não há
vaidade no dinheiro, nos filmes, nos passeios, etc. O perigo da vaidade aparece
quando nos afastamos do Senhor, deixando de aproveitar a graça de Deus naquilo
que é mais importante para nosso viver: Ouvir a palavra, viver em oração,
meditação e leitura bíblica, estar com o povo de Deus na casa de Deus e também
buscar conselhos com aqueles que querem ajudar nossa vida espiritual a crescer
e prosperar cada vez mais em santidade, amor e esperança.
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