quarta-feira, 22 de novembro de 2017

“MÃO ENCOLHIDA E OUVIDO SURDO” (1)



                           
“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:1,2).
       INTRODUÇÃO:               
        Amado leitor, é grande a alegria que sinto em pregar a Poderosa Palavra de Deus. Mas sei que em meio a esse regozijo, pesa sobre mim a grande responsabilidade de ser fiel, especialmente pregar num texto como esse, em Isaías 59. Mas o tema acima é de tanta urgência que preciso me dedicar em escrever o assunto para todos quantos queiram saber a verdade tão maravilhosa e tão atual, conforme capítulo inteiro nos mostra. Amo a palavra de Deus porque este livro é para hoje. A mensagem de Isaías foi proferida três mil anos atrás, mas sua verdade permanece mostrando que o homem permanece o mesmo, caído, depravado e enganoso, enquanto Deus permanece fiel, justo, amoroso e soberano em seu trato com a raça que tombou em Adão.
        Por essa razão satanás teme tanto a palavra de Deus, porque a verdade é imutável. Se você toma o jornal que na semana passada anunciou que seu time foi campeão, eis que aquela mensagem não tem qualquer valor para hoje. Mas não é assim com as Escrituras. Este texto de Isaías, no qual estarei pregando, terá o mesmo valor para daqui a duzentos anos. Que todos amem o livro de Deus! Que meus filhos e minha esposa amem e se apeguem a esse livro! Que minha igreja se apodere dessa santa revelação que nos foi dada! Ora, nós somos privilegiados em ter o livro de Deus em nossas mãos, porque milhões morreram e jamais tiveram a oportunidade de ouro que temos agora. É como tivéssemos achados uma mina de diamante. Minha maior tristeza é ver o povo hoje despreza o livro de Deus!
        Por que devo pregar nesse texto? Que importância tem Isaías 59 para nossa realidade atual? Eu sei que poucos darão qualquer importância ao assunto, mas vale a pena lutar pelas poucas pessoas que interessam pela verdade. Tenho dois motivos pelos quais me esforçarei, a fim de publicar essas verdades.
        1. O que acontecia em Israel naqueles dias é exatamente o que ocorre em nossos dias tão banhados de mentira, orgulho e corrupção generalizada. Para que entendamos o capítulo 59 é necessário voltar, pelo menos para o capítulo anterior (58). Veja a situação religiosa daquele povo: “Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como de trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados” (verso 1). Do ponto de vista humano tudo era bonito, pois o povo fazia tudo o que a mandava o costume religioso em Jerusalém. O restante do capítulo mostra como eles se jactavam em praticar o jejum, até mesmo determinando um dia especial para fazer isso. Eles usavam essas práticas para jogar na face de Deus, a fim de que Deus considerasse a espiritualidade deles.
        Não é assim em nossos dias? Vemos louvores, trabalhos, sacrifícios, alegrias e outras atividades que tanto enchem a carne de prazer. Mas o fato é que a verdade é desprezada; o temor ao Senhor não é visto; o arrependimento não é anunciado. Como resultado vemos o quanto o mundo zomba, os perversos escarnecem e satanás procura mostrar que ele é capaz de fazer ainda melhor. Enquanto isso o pecado corre solto e não há qualquer evidência de arrependimento e quebrantamento perante Deus.

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