“Eis que a mão do
Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido,
para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o
vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não
ouça” (Isaías 59:1,2).
A FIDELIDADE DO DEUS
SALVADOR “Eis que a mão do Senhor não está...”
Quando não há avivamento; quando os
pecadores não se convertem; quando não há arrependimento nem confissão de
pecado, parece que a mão de Deus está encolhida e que seu ouvido está surdo.
Mas o texto mostra que Deus continua sendo o grande salvador. Seu forte braço
continua sendo atuante em arrancar pecadores da morte para a vida; seus ouvidos
continuam aptos para ouvir o clamor dos aflitos. O Salvador é o mesmo, ontem,
hoje e será amanhã. A obra do Senhor feita na cruz é suficiente, poderosa e
soberana. Mas, por que então ele não salva?
Devemos lembrar que o Salvador opera a
salvação, mas o Filho não opera sem a atuante vontade do Pai: “Porque eu desci
do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me
enviou” (João 6:38). Seu braço forte opera quando Deus, o Pai lhe entrega
pecadores: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim...” (João 6:37). Seus
ouvidos estão sempre atentos aos clamores daqueles que invocam seu nome: “Todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13). O que
acontecia em Jerusalém é que não havia almas aflitas; não havia nenhum sinal de
pecadores. Um salva-vidas na praia jamais atuará se não houver ninguém clamando
porque está afogando. Um médico ficará sem serviço se não houver enfermos.
Assim é a atuação da salvação de Deus em Cristo.
O que está acontecendo em nossos dias
não é a mesma coisa? Não vemos almas se arrependendo de seus miseráveis pecados;
não vemos corações aflitos clamando por salvação. A mensagem de salvação é a
mesma; a água da vida está à disposição daqueles que têm sede; o pão da vida
está pronto para saciar a fome de uma alma sedenta. Mas não há ninguém que
clame, não há quem chegue; não há pecadores, pois todos estão satisfeitos em
seus pecados; todos estão contentes com seu mundo aprazível; todos estão
contentes com as mentiras belas dos falsos mestres. A tendência hoje é mudar a
mensagem; é dar aos homens algo que lisonjeie os corações e que transborde a
natureza carnal de falsa paz.
Voltemos à grave situação de nossos
dias. O que está faltando para que tenhamos dias maravilhosos e transbordantes
das maravilhas da graça? Não está faltando homens e mulheres crentes que
clamem? A maldade caminha solta; a iniquidade multiplica como espinhos e
abrolhos nesta sociedade; a mentira por meio dos falsos mestres tem dado forte
sabor aos gostos da carnalidade dos homens. O que acontece é que Deus está
pronto para derramar sua ira sobre um povo que nem sabe mais como inventar
novos meios de pecados. A família está destruída; a ausência de temor é
apavorante e o amor pelo mundo prevalece em nossos dias.
Deus, porventura mudou? Não! Deus quer
que mudemos os métodos? Absolutamente não! O que estamos precisando em nossos
dias é de homens e mulheres crentes, os quais estão vendo a situação e querem
se humilhar perante o Senhor e prevalecer em oração e súplicas. Precisamos de
profetas bíblicos, de homens cheios do Espírito e da Palavra, os quais estão prontos
a pregar a mensagem santa com poder, mesmo que fiquem sozinhos, desamparados
das lisonjas dos homens. Oh Senhor! Não é o momento para que tu venhas a agir
pelo nosso povo e nosso país, por causa do teu grande nome?
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