terça-feira, 2 de dezembro de 2014

GRANDE DESPERTAMENTO EM MEIO A APOSTASIA (5)



Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra”. (Salmo 73:23-25)
CONSCIÊNCIA DA PRESENÇA DO SENHOR: “...estou sempre contigo...”
         Caro leitor, tendo já dado a introdução, minha esperança é que ao passar pelos versos 23 a 25 meus leitores possam entender a razão do meu esforço em escrever essas meditações. Se a Palavra de Deus não abrir os olhos do povo de Deus em nossos dias, nada mais o fará e certamente a escuridão será mais terrível à medida que os dias vão se passando. Não há como livrarmos da escuridão sem a luz da visitação gloriosa de Deus, por esse fato é que oro que a Palavra de Deus venha causar esse grande despertamento.
         O que aconteceu de repente foi que o salmista foi como que acordado, despertado para sua condição tão perigosa. Satanás lutou furiosamente a fim de mantê-lo aprisionado, como uma ovelha quase devorada por um leão. Percebemos que foi o ato da graça de Deus, o poder do amor do Senhor em favor dele, a fim de livrá-lo de tão grande perigo. Veja amigo que algo ocorreu, uma mudança tal que fê-lo lembrar da presença do Senhor: “Todavia, estou sempre contigo...”. De repente percebeu que era como uma criança teimosa, birrenta,  tentando pegar algo que não conseguia; que estendia sua mão sem ver os perigos que lhe espreitavam, e não sabia que alguém estava livrando-o, fazendo-o escapar daquilo que aos seus olhos era invisível.
         Mas é exatamente isso o que acontece com muitos crentes. Deus muitas vezes permite que os crentes vão longe, vendo o mundo e até mesmo desejando aquilo que parece tão bonito, tão belo e desejável aos olhos. Os incrédulos já estão nas mãos de satanás, mas muitos crentes não percebem que a mesma jogada do Éden continua, quando satanás os atrai mediante a tentação, especialmente por meio das riquezas. Muitos crentes ainda não conseguem ver que os pacotes de satanás são lindos, belíssimos, mas que o seu conteúdo é letal. Por essa razão é que Deus simplesmente os puxa para livrá-los. Foi isso o que aconteceu com o salmista, um crente sob a contínua supervisão do amor do Senhor por Ele. Muitas vezes os pais terrenos deixam seus filhos em meio aos perigos, justamente porque não são capazes de ver tudo. Mas não é o caso do Senhor que diz: “...Não te deixarei, nunca, jamais te abandonarei...” (Hebreus 13:5). Muitas vezes não damos conta de que o Senhor quer o melhor para os Seus queridos, Seus eleitos, e quando Ele não nos dá aquilo que queremos deste mundo perigoso, concluímos que Ele não quer nosso bem. Quanto engano de nossos corações! O que o mundo diz para nós que é riqueza, Deus afirma que é lixo. Quando pensamos que no mundo achamos o filão de ouro, eis que o Senhor grita aos nossos ouvidos: “Acorda! Você precisa prosseguir para ver as riquezas; você ainda não chegou ao lar!”. O mundo vive de sonhos, das fantasias de um viver melhor, uma vida próspera; o mundo inteiro cochila e sonha nos braços encantados do pai da mentira. Mas quanto aos crentes, o Senhor não permite que eles durmam, porque o Guarda de Israel não dorme nem tosqueneja, e é Ele mesmo quem vai à frente, nos conduzindo firmemente na peregrinação rumo ao lar.  
         O que aconteceu com o salmista é que logo pode perceber sua ignorância em não entender a realidade da presença de Deus. Veja caro leitor o que acontece com muitos crentes os quais vivem sonhando, e até mesmo buscando de Deus coisas que Deus jamais prometeu fazer pelo Seu povo. Por essa razão eles não ficam ricos; por esse motivo não ganham na loteria; por essa razão não conseguem aquilo que tanto era o seu anseio ter: um carro melhor, uma casa, uma chácara, mais condição para viajar e passear, etc. Por quê? Porque Deus lhes livra desse mal; porque Deus conhece nossos corações e nossas inclinações para afastar do amor Dele e da santidade para a qual fomos chamados. Por essa razão Deus deixa que muitas vezes vivamos com o pouco que Ele nos deu, e que jamais há de faltar.
                  

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