quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

CRISTO AMOU A IGREJA (17)



“...ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor. As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:5-7).
O ZELO DO AMOR DO ESPOSO (continuação):
         Prezado leitor, que nossos corações sejam tocados de verdadeiros sentimentos diante do amor do Senhor. O conhecimento dessa verdade transborda nossos corações de alegria e de santos desejos para obedecer nosso Amado Salvador e Senhor com gratidão. Tem algo que possa causar maior admiração do que isso? Tem riqueza maior para a alma, saber que eternamente é objeto do amor de Cristo?
         Amigo leitor chegou o momento para que aproximemo-nos mais dessa bondade infinita, desse afeto e ternura que constantemente o Senhor revela a cada crente? Toda Sua comunicação conosco tem em vista alicerçar nosso viver em pureza, santidade, a fim de que aspiremos mais contemplar Sua glória e desejemos ser iguais a Ele. Fomos atraídos pelo Seu amor que nos redimiu e purificou nossos corações das imundícies, mas não parou ali, porquanto Ele está atraindo Seu povo para Si. O amor que nos chamou à salvação é o mesmo amor que nos conduz passo a passo para a presença Dele.
         Aceitemos, portanto Suas exortações, pois elas chegam a nós banhadas desse aroma celeste, do perfume suave daquele que chamado de Maravilhoso. Sua disciplina, muitas vezes dolorosa é proveniente de mãos sábias que jamais farão que soframos eternamente. Quando somos afligidos, imediatamente recebemos consolo. Quando buscamos paz, ela chega a nós conforme o padrão do Príncipe da Paz, não conforme a traiçoeira paz erigida pelo mundo (João 14:27). Tudo aquilo que o mundo fornece aos mundanos, mesmo que pareça belo e atraente, não passa de veneno encoberto com mel. Fujamos dessa provisão mentirosa do pai da mentira!
         Amado leitor observe com temor as Palavras ditas pelo Amado: “Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço...”. Palavras estranhas para a mentalidade moderna. Para uma geração quando as mulheres pensam numa vida independente de qualquer liderança, até mesmo crentes não estão dispostos a apurar seus ouvidos para a verdade imutável da Palavra. Ora, as palavras do Senhor chegam aos corações daqueles que realmente ouvem Sua voz. Nosso Senhor não recuou; não se acovardou diante das ameaças deste mundo maligno. Sua linguagem jamais será adaptada a esse sistema corrompido e cruel, conforme vemos ocorrendo em nossos dias.
         Cada crente é convocado à santidade! Cada crente é chamado a uma dependência do Senhor! Temos liberdade, sim, mas nossa liberdade consiste em andar sob Sua liderança. Não buscamos essa felicidade ardilosa e desprezível promovida pela nova era. Somos um pequeno povo mui feliz! Satanás anseia ver as multidões desguarnecidas porque serão empurradas para o abismo mais facilmente.
         Que linguagem impressionante! “Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço...”. Os crentes são advertidos dos perigos! Nossa pobre e carnal visão não permite ver qualquer perigo; achamos que a brisa sopra brandamente e que não há sinal de inimigos. Nossa incapacidade de discernir as coisas impede que vejamos terríveis e ferozes inimigos ameaçando nos destruir e nos devorar. Achamos que somos sábios e fortes e que temos poder para prosseguir sozinhos. Quanta ignorância!
         Nosso amado aparece e em tom de advertência ordena que Ele seja colocado como selo em nosso coração e em nosso braço. Marquemos bem isso. Somos povo Dele, fomos comprados por Ele e jamais há de nos abandonar!

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