“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito
de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:23.
Prezado
leitor, estou plenamente certo que a constante luta de satanás, do mundo e
carne é espalhar a sujeira do pecado dentro da igreja. Em nossos dias o
mistério da iniqüidade opera de tal maneira, que o alvo é desfazer da face da
terra, especialmente em nosso país tudo o que é verdade, justiça, retidão,
honestidade, caráter e pureza. É perceptível que estas coisas já fazem parte do
passado, são peças de museu.
Ora, essa
sempre foi a constante luta de satanás no mundo. Em seus dias o salmista presenciou a impiedade na sociedade e
exclamou: “Socorro, Senhor! Porque faltam homens piedosos; desaparecem os fiéis
entre os filhos dos homens.” (Salmo 12:1). Não é exatamente isso o que está
ocorrendo em nossos dias? Não é verdade que o que predomina é a vileza,
sujeira, maldade, traição, infidelidade, mentira, desrespeitos e outras
atitudes semelhantes? Note bem o resultado dessas maldades as quais circulam
livremente, sem que haja qualquer censura: “Por todos os lados andam os
perversos, quando entre os filhos dos homens a vileza é exaltada” (Salmo 12:8).
A mais
triste realidade de tudo isso é a maneira como a maldade tem prevalecido no
meio daqueles que são chamados de crentes. A prática da maldade quer ocupar
todo espaço, a fim de que todo bem, justiça e santidade sejam expulsos, porque
não podem coabitar juntos . Ora, o povo crente é chamado de um povo santo; os
crentes foram chamados para serem santos (Romanos 1:7), porque seu Deus é Santo
(1Pedro 1:16). Ah! Quanta tristeza vem aos nossos corações quando contemplamos
a sujeira do pecado manchando aqueles que professam crer no Nome do Senhor!
Certamente a presença pura e santa daquele que é o grande edificador da Sua
igreja não está onde a perversidade está sendo praticada. Afirmo com plena
convicção que onde habita a santidade, ali está presente a glória do Senhor.
Não pensemos que um grande número de pessoas é o padrão do verdadeiro culto;
não sejamos iludidos pelo barulho de instrumentos, nem o balançar das mãos,
como se essas práticas despertassem o interesse daquele que é dito a Seu
respeito: “Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade” (Hebreus 1:9)
Que jamais
venhamos a ser enganados, porque onde habita a prática da iniqüidade ali estão
presentes seus resultados odiosos e odiados. Asseguro também que verdadeiros e
genuínos crentes não podem tolerar a maldade, nem brincam com a perversidade em
seu seio, como se fossem bichinhos de estimação. Fica bem claro que aquele que
vive na prática do pecado nunca nasceu de novo, jamais conheceu o que significa
ser nova criatura (1João 3:9). Os verdadeiros santos de Deus conheceram o que
significa confissão quando foram salvos; lançaram fora toda justiça própria,
como se com um trapo imundo (Isaías 64:6); souberam o que realmente significa o
perdão completo e eterno de Deus (Efésios 4:30), por isso tais pessoas amam,
buscam e lutam por um viver diariamente santo. Eles sabem o que significa
continuamente confissão, porque dependem da força da graça para viverem diante
de tantos perigos que lhes cercam. O salvo não vive brincando de pedir perdão a
Deus, como faz o ímpio quer renovar seu contrato com a maldade, assim que
passar o remorso. O salvo não tolera qualquer mancha da corrupção da carne,
porque pertence ao Senhor, foi salvo para sempre e caminha rumo à perfeita
condição, semelhante ao Senhor, em Sua presença na glória eternal.
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