“Por isso, ele
fez que os seus dias se dissipassem num sopro e os seus anos, em súbito terror” (Salmo 78:33).
DIAS DISSIPADOS NA VAIDADE:
Prezado
amigo, animo-me em prosseguir vendo as lições tão práticas e oportunas que esse
verso nos proporciona. O evangelho traz luz sobre a atual situação religiosa
pela qual a sociedade está passando, com tantas e inúmeras mentiras que
arrojadamente estão sendo atiradas aos corações e que chegam disfarçadas de
espiritualidade. O evangelho chega e mostra o que significa a verdadeira e
gloriosa salvação bíblica. O evangelho ocupa-se com em apresentar o Salvador e
Senhor e não meramente benefícios terrenos tão buscados pela natureza carnal e
corrompida do homem. O evangelho bíblico mostra a suficiência de Cristo em tudo
para a alma. Ele é o maná, o pão que satisfaz a alma. Ele mesmo afirma: “...Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo
algum terá fome...”. Ele é
também a água da vida e: “...Todo o que beber
desta água tornará a ter sede” (João 4:13).
Prezado leitor, minha intenção é mostrar o quanto o
evangelho satisfaz a alma, porque em Cristo há toda suficiência para o pecador
arrependido e confesso. Ora, se Cristo satisfaz, o que mais precisamos? O que a
alma realmente necessita além Desse Salvador e Senhor? Qualquer mensagem que
redunda em insatisfação ao coração não é a mensagem verdadeira; não é a verdade
completa. A verdade está fragmentada nessa mensagem; é um veneno mortífero
encoberto com um pouco do glacê da verdade. Voltemos à verdade conforme está
escrito.
Em primeiro lugar a alma precisa de Justiça. A entrada do
pecado deixou a alma torta no íntimo: “Eis o soberbo,
sua alma não é reta nele...” (Habacuque
2:4). Todo conflito, todo problema, toda ausência de paz e revolta contra Deus
são resultados de um problema íntimo, no coração. A alma torta resulta num
viver torto. O que o evangelho faz é trazer a lume a justiça de Deus, não do
homem. A mensagem da cruz publica a vergonha do homem, sua miséria, sua culpa e
seu merecimento do castigo eterno. O evangelho mostra que nada do homem agrada
a Deus; que tudo aquilo que o homem faz em nada satisfaz a Deus, mesmo as obras
mais bonitas, mais lindas, mais enfeitadas de espiritualidades. Tudo o que é
proveniente da carne, do esforço humano não passa de trapo de imundície (Isaías
64:6).
Em seguida apresento a mensagem positiva do evangelho. A
mensagem celestial mostra aos homens a justiça de Deus. Eis aí a razão de toda
confusão no meio dos homens, porque se tem algo tão desagradável à natureza
corrompida é esse ato de despir-se dos seus trapos imundos e humildemente
receber a pura veste branca da justiça de Cristo. Ó como é terrível para o
coração corrompido ver-se desnudo perante Deus! Mostrar sua vergonha culpa e
maldade perante Deus! Porém, não há outro meio; não há como tratar da culpa e
da condenação que pairam sobre a cabeça do homem caído. O evangelho bíblico
aparece para
publicar a tão grande salvação, verdadeira e gloriosa
redenção que vem pelo sangue.
Termino a
meditação de hoje mostrando o efeito imediato que a justiça de Cristo traz ao
coração culpado: “Sendo, pois justificados pela fé temos paz com Deus...”
(Romanos 5:1). E não é exatamente isso o que a alma precisa? Os homens vivem
numa loucura à busca de algo que lhes dê paz, e buscam porque não acharam essa
paz. A paz gloriosa, genuína, perfeita e eterna vem por meio do sangue remidor.
A culpa é tirada, a condenação é desfeita, o débito contra Deus é cancelado e o
pecador é aceito de uma vez por todas perante Deus.
Eis aí
amigo, a mensagem do evangelho! Eis aí amigo, a verdadeira e preciosa mensagem!
Qualquer outra mensagem que possua algo adicional, não vem de Deus. A bíblia é
bem clara que se qualquer pessoa que pregar outro evangelho, até mesmo um anjo,
não passa de um maldito de Deus (Gálatas 1:6).
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