segunda-feira, 22 de julho de 2013

SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO (33)




Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.
         Querido leitor voltemos ao texto, porquanto as riquezas desta frase: “...e eu o ressuscitarei no último dia” são inesgotáveis. Preciso conduzir meus leitores à compreensão real do viver do crente à luz dessa verdade. Observe que na passagem nosso Senhor enfatiza tanto isso que a frase é repetida quatro vezes:
         Na primeira (verso 39), nosso Senhor liga a ressurreição com a segurança eterna dos eleitos. Na segunda vez (verso 40), nosso Senhor associa a ressurreição dos santos com a vida que eles recebem aqui por ocasião da salvação. Na terceira vez (verso 44), Ele mostra a prova do trabalho eficaz do Pai com a ressurreição futura, e na quarta vez (verso 54), o Senhor relaciona a ressurreição dos santos com o fato que eles se apossaram Dele ao alimentarem e beberem Dele. Diante dessa ênfase dada por nosso Senhor à ressurreição dos santos, creio que preciso mergulhar nessa verdade e descobrir o que nosso Senhor quer nos mostrar, a fim de que os verdadeiros crentes sejam edificados na verdade.
         Para que a seja vista amplamente a dinâmica da ressurreição, preciso mostrar os terrores do pecado à luz da ressurreição. Em primeiro lugar, quando nosso Senhor assegura no texto que em relação ao salvo: “...eu o ressuscitarei no último dia”, Ele expõe Seu glorioso propósito ao vir ao mundo. Destrói completamente todas as ansiedades e expectativas mundanas. Nessa declaração do nosso Senhor, todo programa religioso deste mundo é desmoronado; todo planejamento ecumênico é mostrado como sendo falso, diabólico e destruidor. Por quê? Simplesmente nosso Senhor mostra quem Ele tinha em mira alvos eternos e não transitórios, mundanos e ligados à natureza carnal do homem.
         Em segundo lugar, com a declaração do Senhor: “...e eu o ressuscitarei no último dia”, Ele mostra quais são os inimigos mais aterrorizantes dos homens. Somos iludidos quando pensamos que nossos problemas reais são de natureza material. E estaremos ainda mais enganados quando buscamos um Jesus que solucione esses problemas.
         Em terceiro lugar, com a declaração do Senhor: “...e eu o ressuscitarei no último dia”, nosso Senhor está mostrando que se há necessidade de ressurreição, então, o problema mais crucial que envolve toda raça humana é a morte. Veja bem que a Palavra de Deus está mostra que a presença da morte é exposta a fragilidade desta vida e seu fim em toda e qualquer situação. Nosso Senhor mostra que esse sistema de terror que invadiu o universo precisa ser destruído, e que não há poder humano, nem angelical que possa por um ponto final em toda essa tragédia.
         Em quarto lugar, com a declaração do nosso Senhor: “...e eu o ressuscitarei no último dia”, aprendemos que, se há necessidade da ressurreição, então o viver confiante na carne é a mais miserável forma de vida entre todas as criaturas. Sem a ressurreição todos os nossos atos e intentos por uma vida melhor aqui, de mais conforto, de mais recursos financeiros, de mais saúde, etc. não passam de completa falácia. Todas as obras dos homens são barradas pela morte; todos os planos por um mundo melhor, por um ambiente de mais segurança e mais recursos que possam ajudar a humanidade findam-se com o golpe final da morte. A história passada revela o quanto as nações, reis, estadistas, generais ficaram para sempre no esquecimento e que todas as suas obras foram transformadas em cinzas.
         Querido amigo, se você um dia foi aceito em Cristo pela graça, então você é um filho da ressurreição. O horizonte da eternidade foi desbravado pelo Filho de Deus e você pode mirar as maravilhas que hão de vir. Se não houve isso, sua alma é inundada da vaidade deste mundo e você sabe que um dia a morte chegará para declarar sua tolice em viver na vaidade.

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