terça-feira, 23 de julho de 2013

SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO (34)




Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.
         Prezado leitor, meditando na frase: “...e eu o ressuscitarei no último dia” acrescento que, se há necessidade da ressurreição, então, veremos o quão aterrorizante é a morte! Na ênfase dada à ressurreição, nosso Senhor está mostrando a morte como a consequência inevitável do pecado.
         Querido leitor, permita que eu aborde esses fatos de uma forma mais profunda. Não vejo uma tragédia maior neste mundo do que o engano do pecado, envolvendo o coração do homem em completa escuridão. Veja amigo, como as atividades da morte são evidentes no meio dos homens em todos os lugares neste mundo. Não há lugar neste império de trevas que seja melhor do que outro; não há pobreza nem riqueza; não há cultura nem ignorância, pois todos, em todos os lugares estão experimentando os terrores da morte em seus corpos, na mente e nas emoções. Veja amigo, como as obras da morte são mais permanentes do que o gozo do pecado. As alegrias mundanas passam rapidamente, mas as dores e tristezas chegam e querem permanecer. As flechas da morte aparecem constantemente no íntimo e no corpo mostrando a todos o que será quando a morte eterna tomar posse do indivíduo na eternidade.
         A alegria e júbilo de Judas quando tomou posse das trinta moedas de prata duraram pouco, muito pouco tempo, pois imediatamente os efeitos da morte lhe cercaram trazendo o pavor de uma consciência culpada, de tal maneira que apagou o brilho de uma esperança de uma vida melhor aqui, e a própria morte o atraiu para o abismo por meio do suicídio. O filho do rei Davi estava dominado pela paixão sexual por sua meia irmã. Para ele a felicidade consistia em possuí-la e assim satisfazer essas paixões, e essa concupiscência invadiu seu ser para aniquilar o bom senso, levando-o à loucura. Mas quando experimentou o prazer transitório do pecado, a morte veio para cercar-lhe ódio e vingança, até que foi levado ao lugar de sua execução por meio da vingança do seu próprio irmão.
         Veja amigo, o mundo é um palco das obras do pecado e das manifestações da morte como recompensas. Sem Cristo o homem experimenta a morte todos os dias e todos os momentos. Constantemente a morte chega em forma de medo, trazendo depressão, angústia, desespero, preocupações com o futuro. As obras da morte são vistas em forma de maldade, perseguição, crueldade contra os mais fracos, ambiente de desconfiança e destruição de valores.
         Então, querido leitor é nesse cenário de terror que brilha o triunfo do Filho de Deus na ressurreição: “...e eu o ressuscitarei no último dia”! Veja caro leitor, o mundo não pode vencer o poder da morte; o mundo luta em vão, os povos estão labutando inutilmente e entesourando para o fogo. Veja a tirania da morte em todos os lugares abocanhando tudo e declarando que o fim de todo labor desta vida é a sepultura. O que é melhor para este mundo? É providenciar mais alegria? Não! O pecado faz isso abundantemente! É mais condição para exterminar com a pobreza? É ter mais saúde e outras condições tão buscadas pelos homens? Não! Cristo responde com a ressurreição: “...e eu o ressuscitarei no último dia”! A ressurreição é a prova do triunfo eterno do Filho de Deus contra todos os terrores que imperam neste mundo maligno.
         Querido leitor, que momento tão glorioso para meditar nessas verdades! Se você ainda está vivendo no pecado, certamente um final de desespero lhe aguarda, a fim de por um ponto final em toda sua agitação nessa peregrinação terrena. Nada você consegue vislumbrar de glória eterna. Mas Cristo veio ao mundo para buscar perdidos e levá-los para a glória eterna! Amigo, todos os tesouros deste mundo não se comparam com um mínimo da glória eterna.

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