sábado, 27 de julho de 2013

UM POVO HONRADO




“Para o fazer assentar com os príncipes.” (Salmo 113:8)
C. H. Spurgeon
       OS NOSSOS privilégios espirituais são da melhor espécie. “Com os príncipes” é o lugar de companhia seleta. “A nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo.” Se falamos de companhia seleta, não há outra como esta! “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real.” “Mas chegastes à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos Céus.”
       Os santos têm audiência na corte. Os príncipes têm acesso à majestade real quando o comum do povo tem de ficar ao longe. O filho de Deus tem livre acesso aos conselhos secretos do Céu. “Porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.” “Cheguemos, pois, com confiança”, diz o apóstolo, “ao trono da graça”.
       Os príncipes têm abundantes riquezas, mas, o que é a abundância dos príncipes comparada com as riquezas dos crentes? Porque “tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.” “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes, O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas”? Os príncipes têm um poder peculiar. Um príncipe do império do Céu tem muita influência; ele empunha um cetro nos seus próprios domínios e senta-se no trono de Jesus, visto que “Ele nos fez reis e sacerdotes para Deus e reinaremos para todo o sempre.”
       Nós reinamos sobre o reino unido do tempo e da eternidade. Além disso, os príncipes gozam de honra especial. Da altura em que a graça nos colocou, podemos desprezar toda a dignidade terrestre. Porque, o que é a grandeza humana comparada com o que diz este versículo: “E nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus”?
       Nós compartilharemos a honra de Cristo. Comparado com isto, os esplendores terrestres não valem nada. A comunhão com Jesus é a joia mais valiosa que alguma vez brilhou no diadema imperial. A união com o Senhor é uma formosa coroa que eclipsa o brilho da pompa imperial.
Tradução de Carlos Antônio da Rocha

Nenhum comentário: