quarta-feira, 30 de maio de 2012

JESUS É JEOVÁ - O SENHOR DA GLÓRIA (2 e 3)



“Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas” (Tiago 2:1).
        Nesse texto de Tiago vemos como Jesus, de fato é Jeová. Ora, Tiago era meio – irmão de Jesus, porque era filho de Maria no relacionamento dela com José. Tiago se converteu após a ressurreição de Cristo e sua subida ao céu. Tiago se tornou um dos líderes da igreja em Jerusalém. Não era apóstolo, mas exercia grande influência na igreja.       
         Por ser um judeu nato Tiago era conhecedor das Escrituras do Novo Testamento, por isso prova em suas palavras o quanto ele cria que aquele que nasceu de Maria era o próprio Jeová que se manifestou em carne, vindo ao mundo com a finalidade de buscar e salvar os perdidos. A prova disso está no fato de que ele chama Jesus de O Senhor da Glória. O artigo definido mostra que glória é essa. Ora, todo judeu piedoso sabia o que significava a Glória de Deus. Sabia que somente Jeová era o Deus da Glória e que Ele não passava Sua glória para ninguém.
         O judeu piedoso sabia que a Glória de Deus referia-se à soma de todos os atributos de Deus, da sua grandeza, majestade, senhorio, domínio, santidade, soberania, do direito de ser adorado, amado, temido, glorificado por todos. Ora, essa glória Deus não passa para ninguém mais, porque é exclusividade Dele. “...A minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48:11). Todo judeu sabia que a Glória desse Deus estava no santuário em Jerusalém e que ali ninguém poderia entrar sem ser morto, a não ser o sumo-sacerdote uma vez por ano.
         Diante desses fatos afirmamos que o Senhor Jesus, o Senhor da Glória é o próprio Jeová. Durante o ministério terreno de Jesus, Tiago era um incrédulo e não aceitava o viver do Filho de Deus, mas quando se converteu sua vida mudou e passou a ser um homem temente ao Senhor que tanto rejeitara.
         Querido amigo, aquele que veio ao mundo, o grande EU SOU, é Jeová que se manifestou em carne. João, referindo à transfiguração de Cristo no monte quando esteve juntamente com Pedro e Tiago, disse: “...e vimos a Sua Glória, glória como ao do unigênito do Pai” (João 1:14). Notemos o que o próprio Senhor Jesus pede na oração do cap. 17 de João: “Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse”.
         Que magnífica bondade desse Deus! Ele deixou Sua glória a fim de vir a este mundo maligno para buscar perdidos pecadores (Lucas 19:10). Um coração orgulhoso e endurecido contra a verdade jamais poderá conhecer esse maravilhoso Salvador e Senhor. Somente pecadores que invocam o Seu Nome são salvos de seus pecados e vão morar com Ele na glória eternal (Romanos 10:13).
         O convite agora é para que o homem arrependido clame a Ele pedindo-Lhe salvação. Seus ouvidos estão apurados para ouvir o socorro da alma aflita e desesperada. 

JESUS É JEOVÁ – ADORADO PELOS ANJOS.  (3)
“E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hebreus 1:6).

         Hebreus cap. 1 é uma das mais significantes passagens bíblicas onde vemos exposta com clareza a divindade de Cristo. No verso 3 brilha intensamente a luz da Sua glória: “Ele o resplendor da sua glória”, frase que indica quem é esse é Ele, não na sua aparência, mas em sua natureza. O termo glória indica a natureza de Deus que foi manifestada aos homens na pessoa encarnada do Seu Filho. A outra frase: “expressa imagem do seu Ser” notifica que é Ele o próprio Deus – Jeová que veio ao mundo e que pelos Seus atos e caráter provou Sua divina procedência.
         Lições preciosas aparecem nesse cap. 1 de Hebreus. Na história do Velho Testamento Cristo teve uma atuação junto aos anjos, por isso constantemente Ele é chamado de o “Anjo de Jeová”. A palavra anjo significa “mensageiro”, alguém enviado para notificar um recado do próprio Jeová aos homens. Essa atividade Dele na história do Velho Testamento é o início de Sua humilhação, mas o mais impressionante ato de humilhação do Senhor foi quando Ele tornou-se homem. Na passagem temos a citação do Salmo 2, onde vemos as duas pessoas da divindade conversando entre eles e um diz ao outro:  Tu és meu Filho, hoje te gerei. E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho” (Salmo 2:7).
         Ora, a atitude servil de Cristo ao tornar-se homem foi tão humilhante, que Ele desceu da posição inferior aos próprios anjos. Foi uma atitude que os anjos não compreenderam, por essa razão eis o que ocorre no verso 6 de Hebreus 1: “E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”. Por quê? Como é que os anjos adorariam alguém inferior a eles? Por essa razão é Deus fazem com que os anjos se curvem perante a majestade gloriosa que desceu a essa posição tão humilhante a fim de salvar perdidos.
         O termo usado para “adoração”, não significa uma mera homenagem, como fazemos com qualquer autoridade. A mesma palavra é usada quando Cornélio se curva para adorar Pedro, pensando que o apóstolo fosse um ser superior. A reação de Pedro foi imediata: “Mas Pedro o ergueu, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem”. A mesma atitude teve o anjo diante de quem João curvou-se para adorá-lo:
Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Apocalipse 22:9).
         Os anjos adoraram o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Como adoração só pode ser dada unicamente a Deus, afirmamos dogmaticamente que Jesus é Jeová. Ora, não confessar isso é rebelião e obstinação no coração. Não adorar aquele que é a imagem de Deus é uma atitude de revolta contra aquele que Deus o Pai elevou o Nome acima de todo nome.





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