terça-feira, 30 de maio de 2017

ADORANDO A DEUS COM TRIBUTOS (12)




“Tributai ao Senhor, ó famílias dos povos, tributai ao Senhor glória e força. Tributai ao Senhor a glória devida ao Senhor nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios. Adorai o Senhor na beleza da sua santidade; tremei diante dele, todas as terras” (Salmo 96:7-9)
A EXCELÊNCIA NA ADORAÇÃO: “Adorai ao Senhor na beleza...”
        Acheguemo-nos para adorar ao Senhor na beleza da sua santidade. Todos os crentes são chamados a esse lugar santo a cada instante, onde estiver, em qualquer lugar, sozinhos, com o povo de Deus na comunhão de um culto, em oração, no trabalho, na escola, no lar, etc. O Senhor que nos amou e nos comprou com seu sangue é o nosso Deus, ele está perto e nos ama. Estamos partindo para a glória eterna e lá conheceremos perfeitamente aquele que nos chamou para si. Desprezemos o mundo com suas paixões, a fim de desfrutarmos, de forma antecipada, dessas maravilhas que somente os santos podem desfrutar pela fé.
        Outra lição deve ocupar nossos corações, a fim de que venhamos a sentir a santa ousadia em adorar nosso Senhor continuamente, é o fato que sua santidade é bela: “...na beleza da sua santidade”. Será que podemos entender esse fato? O que nosso Senhor quer nos ensinar com isso? A primeira lição é que sua santidade irradia as maravilhas da salvação. A conquista da cruz não anulou a beleza e a glória de Cristo. O fato que ele veio e tomou sobre si nossos pecados, em nada conspurcou sua glória. Pelo contrário, irradiou ainda mais a beleza do Senhor diante do seu povo. A salvação que nos foi dada é belíssima, santa, pura; os que entraram nesse recinto de vida eterna perceberam que esse lugar, de fato transmite temor, mas ao mesmo tempo é um ambiente de amor, de liberdade, de alegria e paz. A salvação em Cristo nos tirou das trevas para a maravilhosa luz, para um ambiente do amor do Filho de Deus, onde fomos aceitos como filhos.
        Notemos bem que aquelas três mil almas que se converteram, imediatamente se uniram numa só alma, porque juntas elas tinham o mesmo temor, a mesma fé e a mesma disposição de alegria para amar ao Senhor e aprender dele. A santidade de Deus não perturba a alma salva, não a afugenta, pelo contrário, ela se aproxima para conhecer o que significa deleitar-se no Senhor. Há um antigo hino, cujo autor transmite a verdade de como a fé ordena a alma a aproximar-se do Senhor em santa felicidade:
                     Oh! Minha alma, sem demora, ergue-te para entoar
                        Os louvores do teu Cristo e seu nome celebrar!
        Notamos bem nessas palavras o quanto a salvação nos leva a sentir atraídos pela santidade de Cristo, porque é algo impressionantemente belo. Fomos ligados a ele; fomos unidos para sempre à sua natureza santa; somos agora participantes dessa santidade. Salvação que não une o homem à santidade do Senhor não é salvação bíblica; é fraude religiosa. Salvação que mantem o homem ligado ao mundo e amante desse sistema, jamais conheceu o perfeito salvador no íntimo. Tudo o que resulta da salvação é belo e santo. O perdão, a justiça, a vida eterna, a chamada, a eleição, a posição de filhos de Deus, a adoção, etc. Tudo isso declara que o ambiente do salvo é de pura santidade e que pela fé somos impulsionados a amar ao Senhor, a adorá-lo, a pensar nele e ter nossos afetos nele. Assim entenderemos o que significa a beleza da sua santidade.

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