terça-feira, 16 de maio de 2017

ADORANDO A DEUS COM TRIBUTOS (1)



                       
“Tributai ao Senhor, ó famílias dos povos, tributai ao Senhor glória e força. Tributai ao Senhor a glória devida ao Senhor nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios. Adorai o Senhor na beleza da sua santidade; tremei diante dele, todas as terras” Salmo 96:7-9
INTRODUÇÃO:      
        Não podemos passar por cima das riquezas que o Salmo 96 traz para nós. Suas maravilhas ultrapassam os ensinos da lei e mostram aonde chega a graça de Deus em operar maravilhas em todas as nações. Os versos 1 a 6 nos ensinaram como devemos adorar a Deus com nossos cânticos e quais as razões que devemos usar nossas vozes para proclamar esses louvores ao nosso grande Deus. Os seis primeiros versos nos fez mergulhar na imensidão da grandeza de Deus, a fim de mostrar o quanto o mundo é inútil e louco ao reverenciar os ídolos, e como habitamos na luz da glória do Senhor, a fim de prestarmos verdadeira e sensata adoração, como temor e tremor.
        A partir do verso 7 veremos como a adoração deve atingir um nível de excelência, porque é mais do que cânticos; que devemos ir além, a fim de mostrar atitude de verdadeiros sacerdotes, que amamos nosso Senhor e temos em nossos corações ações de graças, por isso oferecemos adoração ao Senhor com tributos. Isso quer dizer que vai além de meras palavras, de meros cânticos para extrair forças vibrantes do coração para adorar a Deus. Precisamos saber disso; precisamos lembrar que Deus é digno de temor e tremor; precisamos lembrar que ele não aceita aparências nem linguagem lisonjeira. Deus vê e recebe o homem no coração.
Falo isso porque vemos o quanto milhares com o nome de crentes nada têm para dar, e assim o viver é de profundo egoísmo, mostrando que realmente nada conheceram desse maravilhoso Deus e de sua salvação. A vida cristã é vivida por homens e mulheres, cujos corações estão carregados de temor. Não vejo que é mera gratidão, porque quando somos gratos porque alguém fez algo por nós, facilmente retribuímos e achamos que liquidamos nosso débito. No caso do nosso Deus é diferente, porque os salvos são pessoas que foram envolvidas em temor, pois foram sacadas de um estado de miséria e Deus lhes mostrou o quanto eram culpados e que foram privilegiados com surpreendente obra feita unicamente pela graça. Vemos isso em Atos, porque quando aquelas três mil almas se converteram passaram a viver em temor (e não em mera gratidão).
Na graça os salvos sabem bem que não há possibilidade de pagar a Deus. Mesmo assim a natureza pecaminosa espertamente tenta mostrar o quanto pode mostrar seus atos de justiça. Comumente vejo pessoas tentando pagar seus débitos a Deus. Eles vão à igreja na Escola Dominical, mas acham que não precisam ir ao culto da noite; se deram uma oferta num culto já estão desobrigados de qualquer sacrifício a mais. Mas fazem isso e têm outras atitudes piores para com Deus, porque realmente não conhecem o temor ao Senhor. O mundanismo é a marca principal de muitos chamados evangélicos em nossos dias. Devido ao fato de amar o mundo, então fazem um sacrifício aqui e ali, a fim de justificar seus atos perante Deus. Mas as lições do Salmo 96 não são dirigidas a tais pessoas. O que vemos a partir do verso 7 são genuínos crentes adorando a Deus na igreja, no lar com os filhos, no viver particular. Não há diferença, pois são crentes, participantes de um reino sacerdotal. São pessoas que amam ao Senhor porque sabem que Deus lhes amou primeiro, por isso oferecem todo ser àquele que pela graça se manifestou em salvar-lhes do pecado.

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