quarta-feira, 24 de maio de 2017

A HISTÓRIA DA NOSSA REDENÇÃO (9)




“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; e tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:13-15).
A GRANDE ATUAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS.
        Outro detalhe que aparece na história de nossa redenção é o fato que Deus nos envolveu seu total perdão: “...perdoando todos os nossos delitos...”. Os crentes devem saber que o perdão de Deus envolve todo passado, presente e futuro dos crentes, porque eles estão ligados a Cristo nessa envolvente salvação. Se houve um sangue purificador que realmente tratou com nossos pecados, então é certo que o perdão do Senhor lidou com toda nossa miséria, culpa, ofensa e transgressão. Não há mais nada no crente que possa atrair a ira de Deus; nada mais há no salvo que venha interceptar a ação do seu amor pelo seu povo. O perdão de Deus envolveu o ato da sua graça, por isso os crentes devem ver o tamanho do perdão de Deus como tendo a mesma medida da salvação.
        Isso significa que Deus nos trata agora com sua disciplina, a fim de nos manter continuamente humildes e dependentes dele. No verdadeiro crente não há lugar para brincar com os atos da graça, aproveitando da salvação a fim de andar em seus pecados. A salvação não nos mantem no poço da perdição; não nos mantém no estado de mortos no pecado. A salvação nos posiciona em guerra contra o mal. Antes vivíamos como que descendo a ladeira da perdição, mas agora fomos postos em pé, a fim de enfrentar a vida em santa e contínua oposição ao mal. Qualquer ato que indica voluntariedade no pecado está indicando que ainda permanecemos no estado de perdição e não de salvação. Não fiquemos a brincar com o mal, achando que posso viver deliberadamente no pecado, pedindo perdão hoje, para voltarmos à lama amanhã.
        Outro detalhe, o perdão total de Deus nos liberta daquele espírito de ofensa e de vingança. Quando Deus nos ordena para que lancemos toda essas atitudes para longe de nós, significa que realmente entendemos o perdão de Deus. Paulo ordena que os santos venham a perdoar a todos como Cristo nos perdoou (Efésios 4:32). A ausência disso é que faz o mundo o que é, cheio de amargura, rancor e disposição de retaliação. A mensagem da cruz deve ser a contínua lembrança que paira em nossos corações. Quando meditamos no calvário e em seus eternos e gloriosos resultados, eis que a vida se torna leve e cheia do suave perfume da presença graciosa do amor de Deus. O perdão recebido pelos salvos é Deus mostrando ao diabo e ao sistema mundano que os salvos foram libertos do domínio terrível do pecado.
        A mensagem da cruz deve estar gravada indelevelmente em nosso coração, para que lembremos o que Deus fez pelo seu povo. Essa mensagem deve estar constantemente em nosso louvor e adoração a Deus. Que nos humilhemos e que curvados estejamos perante o Senhor, lembrando que éramos réus, miseráveis, culpados e condenados, conforme a mensagem do hino: “Foi na cruz que um dia eu vi meu pecado castigado em Jesus”.

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