sexta-feira, 12 de maio de 2017

DESCOBRINDO OS ELEITOS DE DEUS (15)




“Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1 Coríntios 1:26-30)
OS VALORES DOS ELEITOS (versos 30 e 31)
        Os versos 30 e 31 nos envolvem em profundas verdades, pois a salvação eleva os santos na posição exaltada, pois pela graça eles foram colocados em Cristo. Já vimos sobre o fato que nele fomos feitos sabedoria e justiça. Mas não é somente isso, porque o próximo ensino mostra o que a graça fez pelo povo de Deus, a fim de causar vergonha ao mundo e mostrar o quanto este sistema nada tem, senão loucura e cegueira, nada vendo do que ocorre naqueles que foram alcançados na eterna e bendita redenção.
        Também aparece a santificação: “...o qual nos tornou da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação...”. A primeira lição declara que na escolha feita na eternidade, Deus nos santificou em seu Filho amado. O que os eleitos eram no pecado? Que diferença havia em nós, comparados com este mundo que perece? A escolha não foi feita porque houve em nós pecadores qualquer interesse por Deus, pois sabemos que o pecado resulta em morte, cegueira, orgulho, escravidão e ódio. Na eleição feita no Filho (Efésios 1:4), Deus nos tornou agradáveis no Amado (Efésios 1:6). Santificação significa que somos de Deus, amados por ele, separados exclusivamente para ele. Ora, tal verdade revigora os santos, porque nessa posição eles são intocáveis, guardados e protegidos.
        Outro importante detalhe é que na santificação os santos hão de representar a justiça de Deus na terra. Cada crente é como uma joia de Deus na terra; funciona como uma lâmpada acesa neste mundo de escuridão; traz ao mundo exatamente aquilo que o mundo precisa, como justiça, pureza, vitória, fé, coragem, amor, adoração verdadeira, etc. Essas coisas não são aceitáveis no mundo, mas são manifestações das atividades misericordiosas de Deus na face da terra. José representou isso quando se tornou governador do Egito, pois não somente supriu o mundo da provisão material que precisava, como também mostrou em seu governo o que realmente significa justiça, perdão, amor e graça. Cada crente na terra funciona como bênção por onde pisa e anda. Seu viver diferente traz um dossel de bênçãos para todos que o cercam, reveste a todos das coisas celestiais e faz com que todo mal seja arrancado e a justiça seja implantada no poder visitador do Senhor.
        Além disso, a santificação abre o cenário para as atuações salvadoras da graça. Onde os santos estão, eis que a porta da graça revela que está aberta e que sua luz brilha intensamente. Onde os santos estão, eis que almas são salvas e os milagres da salvação mostram o quanto Deus envolveu este mundo com esse sol que brilha compassivamente, suspendendo o juízo e vencendo o poder do pecado, da morte, do diabo e do mundo.
Também, na santificação Deus reveste seu povo de convicção na verdade, a fim de que os males desta vida sejam derrotados, que o mundo e sua miséria passarão; que eles estão caminhando de forma disciplinar para a morada eterna e que a perfeição virá, assim que chegarem ao lar celestial. A santificação mantém a luz da verdade acesa, mostrando o quanto eles devem andar em vigilância, oração e aprendendo sempre para depender de Deus.  

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