segunda-feira, 29 de junho de 2015

QUANDO DEUS CASA COM UMA ALMA (7)




“Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor” Oséias 2:19,20)
O JURAMENTO DE DEUS COM O PECADOR.
        Amigo leitor, já pude mostrar o primeiro juramento de Deus quando Ele se une ao pecador na tão grande salvação: Uma união eterna: “Desposar-te-ei para sempre...”. Poderia gastar mais tempo nesse tão precioso tema, porque o que marca nossa pobre existência neste mundo é o fato que somos mortais, que carregamos em nossos corpos todos os pequenos e grandes detalhes da nossa culpa. Quão trágico é viver neste mundo, já marcados para a morte eterna! Mas eis que o grande Salvador chega e se apresenta como Aquele que veio dar vida e vida para sempre, vida abundante! Meu caro amigo, o Senhor não salva o pecador pela metade, Deus não faz um trabalho inacabado, porquanto Seu serviço é eterno, durável para sempre, pois a conquista do Senhor na cruz foi assim, para assegurar aos perdidos uma salvação que jamais fenecerá.
        Eis que imediatamente aparece o segundo juramento que Ele faz com o pecador: De uma união em justiça: “...desposar-te-ei comigo em justiça...”. Para nós que somos tão ignorantes quanto às riquezas dos vocábulos bíblicos, tais palavras parecem destituídas de qualquer relevância. Mas é bom que saibamos que o Senhor não fala atoa, não atira palavras como se fossem penas para o ar. A ligação de Deus com pecadores não é algo sem importância. O fato é que os homens pensam que podem entrar no céu com a justiça deles; eles pensam que têm algo de bom, que podem fazer algo em suas igrejas e por meio de suas atividades sociais.
        Mas quanto engano o pecado depositou em nossos corações! Meu caro amigo, o pecado é em si mesmo injustiça; o pecado marca este mundo inteiro com a presença terrível da injustiça e cada ser humano está com sua boca, com sua mão, com todo seu ser marcado dos traços imundos da injustiça. A Bíblia uma figura de linguagem para mostrar o quanto somos imundos, mostrando nossos atos aqui como vestes sujas, tão sujas que Deus quer vê-las longe: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundície...” (Isaías 64:6). Eu sei que essa notícia é tão decepcionante para nossos corações orgulhosos e arrogantes. Mas a verdade é essa, não há um ser humano sequer que seja aceitável perante Deus com sua justiça própria, mesmo um Saulo de Tarso sendo um fanático religioso e tentando cumprir a lei de Moisés a fim de chegar à ressurreição dentre os mortos. Saulo não passava de um imundo perante Deus e precisou que o Senhor o chamasse ao arrependimento para que fosse purificado, justificado e assim fosse aceito e salvo para sempre.
        Oh! Sei que preciso relevar bem esse assunto, porque a religião e o sistema evangélico moderno têm elevado dissimuladamente o orgulho e a justiça própria dos homens. Milhares de pessoas têm caído nas armadilhas do diabo, porque não percebem que estão tentando se apresentar perante Deus com suas vestes aparentemente lindas, e nem percebem o quanto o Senhor odeia a justiça própria. Em nossos dias o maior  trabalho do evangelista é levar os pecadores a arrancar seus trapos imundo e lança-los para longe, a fim de que caiam com vergonha perante o Salvador e Senhor.
        O fato é que nosso Senhor, quando vem para unir-Se eternamente com o pecador, eis que Ele traz consigo Suas vestes puras, branquíssimas de justiça. É isso o que Ele está afirmando em Oséias: “...desposar-te-ei comigo em justiça...”. Meu amigo por que tentar encobrir sua situação? Por que esconder do Senhor sua miséria, sua culpa, suas transgressões? Por que não chegar agora mesmo perante Ele em sincera confissão e dizer-Lhe o quanto você está longe, distante, vazio, culpado e que anseia Dele o Seu perdão?

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