“Desposar-te-ei
comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em
benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e
conhecerás ao Senhor” Oséias 2:19,20)
O JURAMENTO DE DEUS
COM O PECADOR.
Amigo leitor, já pude mostrar o primeiro
juramento de Deus quando Ele se une ao pecador na tão grande salvação: Uma
união eterna: “Desposar-te-ei para sempre...”. Poderia gastar mais tempo
nesse tão precioso tema, porque o que marca nossa pobre existência neste mundo
é o fato que somos mortais, que carregamos em nossos corpos todos os pequenos e
grandes detalhes da nossa culpa. Quão trágico é viver neste mundo, já marcados
para a morte eterna! Mas eis que o grande Salvador chega e se apresenta como
Aquele que veio dar vida e vida para sempre, vida abundante! Meu caro amigo, o
Senhor não salva o pecador pela metade, Deus não faz um trabalho inacabado,
porquanto Seu serviço é eterno, durável para sempre, pois a conquista do Senhor
na cruz foi assim, para assegurar aos perdidos uma salvação que jamais
fenecerá.
Eis que imediatamente aparece o segundo
juramento que Ele faz com o pecador: De uma união em justiça: “...desposar-te-ei
comigo em justiça...”. Para nós que somos tão ignorantes quanto às riquezas dos
vocábulos bíblicos, tais palavras parecem destituídas de qualquer relevância.
Mas é bom que saibamos que o Senhor não fala atoa, não atira palavras como se
fossem penas para o ar. A ligação de Deus com pecadores não é algo sem
importância. O fato é que os homens pensam que podem entrar no céu com a
justiça deles; eles pensam que têm algo de bom, que podem fazer algo em suas
igrejas e por meio de suas atividades sociais.
Mas quanto engano o pecado depositou em
nossos corações! Meu caro amigo, o pecado é em si mesmo injustiça; o pecado
marca este mundo inteiro com a presença terrível da injustiça e cada ser humano
está com sua boca, com sua mão, com todo seu ser marcado dos traços imundos da
injustiça. A Bíblia uma figura de linguagem para mostrar o quanto somos
imundos, mostrando nossos atos aqui como vestes sujas, tão sujas que Deus quer
vê-las longe: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças
como trapo da imundície...” (Isaías 64:6). Eu sei que essa notícia é tão
decepcionante para nossos corações orgulhosos e arrogantes. Mas a verdade é
essa, não há um ser humano sequer que seja aceitável perante Deus com sua
justiça própria, mesmo um Saulo de Tarso sendo um fanático religioso e tentando
cumprir a lei de Moisés a fim de chegar à ressurreição dentre os mortos. Saulo
não passava de um imundo perante Deus e precisou que o Senhor o chamasse ao
arrependimento para que fosse purificado, justificado e assim fosse aceito e
salvo para sempre.
Oh! Sei que preciso relevar bem esse
assunto, porque a religião e o sistema evangélico moderno têm elevado
dissimuladamente o orgulho e a justiça própria dos homens. Milhares de pessoas
têm caído nas armadilhas do diabo, porque não percebem que estão tentando se
apresentar perante Deus com suas vestes aparentemente lindas, e nem percebem o
quanto o Senhor odeia a justiça própria. Em nossos dias o maior trabalho do evangelista é levar os pecadores
a arrancar seus trapos imundo e lança-los para longe, a fim de que caiam com
vergonha perante o Salvador e Senhor.
O fato é que nosso Senhor, quando vem
para unir-Se eternamente com o pecador, eis que Ele traz consigo Suas vestes puras,
branquíssimas de justiça. É isso o que Ele está afirmando em Oséias: “...desposar-te-ei
comigo em justiça...”. Meu amigo por que tentar encobrir sua situação? Por que esconder
do Senhor sua miséria, sua culpa, suas transgressões? Por que não chegar agora
mesmo perante Ele em sincera confissão e dizer-Lhe o quanto você está longe,
distante, vazio, culpado e que anseia Dele o Seu perdão?
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