“O Espírito e a noiva
dizem: vem! Aquele que ouve diga: vem! Aquele que tem sede: venha e receba de
graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).
A ATUAÇÃO INDIVIDUAL
DA IGREJA: “Aquele que ouve diga...”
Caro leitor, como os verdadeiros crentes
apelam continuamente aos perdidos? É claro que esse apelo é transmitido pelo
modo de viver, conforme já temos demonstrado aqui. Esse chamado é dirigido a
todos, porque cada crente é um missionário de tempo integral, por isso onde ele
estiver deve comunicar esse apelo gracioso à salvação.
Os crentes devem convidar os pecadores,
chamando-os para longe de satanás e das suas perversidades. Milhares de
pecadores nos cercam mostrando o quanto estão cativos, aprisionados pelos
vícios, roubos, impurezas, maldades de todos os tipos. O mundo avança mostrando
as perversidades do pecado. À cada dia cresce a iniquidade e se torna cada vez mais
monstruosa. Milhares de crianças e de jovens sentem suas vidas desmoronar-se
pela separação dos pais e ficam atirados às práticas perversas que acontecem ao
derredor. Mas o fato é que os crentes ainda estão no mundo, a graça não fechou
sua porta e as portas da compaixão de Deus ainda estão abertas aos pecadores.
Os crentes devem
chamar os pecadores porque pela salvação bíblica eis que eles passam a conhecer
um ambiente de amor, de perdão, de segurança, de paz.
Caro leitor, eis aí o apelo está em sua
boca e em seu coração; o chamado da graça aconteceu em sua vida, você amado
irmão recebeu de graça, a fim de que pudesse entregar a mesma mensagem a todos.
A porta de acesso ao Paraíso celestial e mesmo que Caim não queira entrar,
ainda tem um Abel, um Noé e outros que podem ouvir a voz da chamada gentil e
graciosa do Senhor por meio dos Seus santos. O fato que Deus nos chamou, significa
que há lugar para todos. Nesta jornada nossa, não somos autorizados a descobrir
quem são os eleitos e os que não são. Estamos no Vale de ossos secos (Ezequiel
37), por isso nossos corações devem estar cheios de amor, de compaixão e de
intenso interesse para que essas almas sejam arrancadas da morte para a vida.
Habita em nós o Espírito vivificador e é Ele mesmo quem nos impulsiona a orar. Olhemos
ao nosso derredor vendo as almas andando impulsionadas pelo príncipe que opera
nos filhos da desobediência (Efésios 2:2). Nosso Senhor, aquele que dá vida
está conosco, por isso roguemos incansavelmente pela manifestação de Sua
compaixão.
Caro leitor, você é um crente? Seu modo
de viver transmite esse constante chamado: “vem”? Seu coração agora pulsa pelos
perdidos que lhe cercam? Você pode contemplá-los como seus semelhantes e que
você os ama a ponto de querer que todos eles conheçam a tão grande salvação?
Sei que em nossos dias satanás tem lutado para que essa verdade não seja
transmitida pelos crentes. A ideia que o mundo moderno tem hoje é que todos já
entraram. O ecumenismo tem chegado com a força de um furacão do inferno e tem
feito com que os mortos pareçam que estão vivos. Que caos! Não há mais mensagem
de urgência; não há mais importunação aos pecadores; não há mais qualquer
denúncia contra o reino das trevas; não há mais oração nem intercessão pelos
perdidos. Falsos mestres alargaram a porta que para eles parecia muito estreita
e assim todos puderam entrar.
Mas a igreja ainda está aqui, ela não
subiu ao céu, ela ainda está aqui para testemunhar da glória dessa tão grande
salvação que está estendida a todos. Há lugar no reino de Deus para homens e
mulheres arrependidos; grande como o oceano é a compaixão de Deus. Então, não é
o momento para um grande despertamento? Não é o momento para a grande atuação
da graça? Que o Senhor venha usar tais palavras para despertar milhares de
genuínos crentes, para que consagrem suas vidas e que o Espírito de Deus venha
usá-los nestes dias tão cheios de perversidades e mentiras!
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