“Desposar-te-ei
comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em
benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e
conhecerás ao Senhor” Oséias 2:19,20)
O PECADOR IMERECIDO.
Amado leitor, quero prosseguir mostrando
o quanto a graça de Deus age quando os pecadores nada merecem, a não ser a
manifestação da terrível ira de Deus. Em toda Escritura vemos como Deus revela
o estado maligno, vil e depravado do homem desde sua queda. Estou dando ênfase
a isso porque sei o quanto somos por natureza, ingratos e que nada de valor
daremos a tão grande salvação, especialmente em nossos dias quando elementos
perigosos têm tomado o ensino da graça e transformado tudo em libertinagem
(Judas 4).
Digo mais que o pecado nos tornou
incapazes de lidarmos com nossa própria condição. Sob as malhas do pecado
pensamos que realmente amamos e buscamos a Deus, mas não passam de ciladas,
armadilhas das mentiras diabólicas, porque é certo que não buscamos, nem mesmo
queremos saber de Deus (Romanos 3:11). A natureza pecaminosa até mesmo abomina
a santidade de Deus, odeia pensar Nele e procura estar distante, fugindo sempre
Dele. Também, é fato que o pecado nos tornou inimigos de Deus (Colossenses
1:21), e como inimigos vivemos neste mundo usando tudo o que é Dele, da Sua
preciosa criação, a fim de curtir nossas paixões e ao mesmo tempo nos mantemos
armados contra Sua aproximação amoroso e tão cheia de misericórdia. Seu reino
de amor de nada serve para nossos planos; Sua provisão em nada apetece o
mundano, porque queremos, ambicionamos e confiamos firmemente na provisão do
mundo e nas promessas do pai da mentira; Sua liderança é completamente rejeitada
porque em seu estado natural o homem já se submeteu à liderança daquele que é o
príncipe deste mundo.
Também, digo e afirmo que o pecado
tornou o homem um verdadeiro alvo do furor da ira de Deus (Efésios 2:3). Tal
verdade em nada agrada o coração insubmisso e arrogante dos homens, porque
mesmo vivendo como vivem, ainda querem ouvir as palavras belas e aprazíveis dos
falsos mestres, os quais são hábeis e espertos em dizer-lhes o quanto são
amados e guardados por Deus. O pecado tem neles um poder tão enganador que
nada, nada mesmo lhes causa qualquer temor, porque em sua cegueira eles nada veem
de qualquer perigo à frente e nem mesmo os acontecimentos trágicos de morte e
destruições são considerados por eles como fortuitos, atribuindo tudo à
natureza. Assim vivem os homens no pecado, em nada reconhecendo Deus como
Senhor, em nada Lhe atribuindo glórias e honras, em nada Lhe servindo como
súditos e servos, tendo-O como Senhor.
O que podemos dizer em tudo isso? Como
pode um Deus santo se unir para sempre, em laços eternos com homens e mulheres
tão caídos e tão distantes Dele. Mas é exatamente isso o que Ele está fazendo
em Sua graça e bondade, porque já provou Seu amor por meio do Seu Filho na
cruz, pois foi ali que o Cordeiro de Deus foi entregue para pagar a culpa do
pecador, trazendo sobre Si mesmo a ira de Deus. Foi ali na cruz que Cristo
pagou o preço completo, a fim de que o culpado se tornasse inocente, o impuro
se tornasse purificado, o injusto fosse justificado, e assim os pecadores
fossem reconciliados com Deus.
Caro leitor, é essa a mensagem transmitida
a todos os homens em Oséias. Essa voz de amor ressoa agora por meio desta
mensagem, convidando homens e mulheres arrependidos, carregados de culpa, a fim
de que cheguem de coração, crendo no Salvador, a fim de serem salvos. É agora a
oportunidade que você tem para achar no Filho de Deus a eterna e gloriosa
salvação.
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