“Se
alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E,
se alguém me servir, o Pai o honrará” João 12:26
INTRODUÇÃO:
Que entendamos bem este texto, porque
preciosa e prática lição vem para nós os crentes. O livro de João é dividido em
duas partes. Na primeira que vai do capítulo 1 ao capítulo 11, nosso Senhor
lida com o mundo, onde Ele se apresenta dizendo que veio dar vida. Essa é a
mensagem que vemos em lições profundas, carregadas da graça abundantes e cheias
de ilustrações. E no capítulo 11 encerra com a ressurreição de Lázaro, a fim de
mostrar o poder que o Senhor tem de dar vida aos mortos.
A segunda parte começa no capítulo 12 e
segue até o fim do livro, mas é a partir desse capítulo que nosso Senhor ajunta
Seus discípulos numa comunhão impressionante com eles. De imediato Judas sai e
o Senhor passa a dar lições importantes aos Seus servos, os quais nesse cenário
representam a igreja que pela Sua morte seria comprada. Que lição o Senhor traz
para nós nessa passagem! É o momento angustiante, porque agora sua direção é
centrada na cruz. O Cordeiro veio para realizar a obra de salvação dos eleitos,
conforme os planos eternos estabelecidos pela vontade do Pai. Agora é o momento
quando Ele vai ficar sozinho com Seus discípulos, a fim de encorajá-los e
consolar seus corações que começam a angustiar-se. Foi assim que Ele passou
essa verdade sobre Seus servos. Ele sempre serviu, veio ao mundo para servir e
todos quantos O seguem devem servi-Lo também. Tomemos isso agora para nosso
viver.
Que lição o Senhor tem nesse maravilhoso
capítulo 12? Agora é o momento de partir para Sua entrega aos inimigos. Judas
saiu e retornará com os inimigos; era o momento de provação para Seus
discípulos, por isso nosso Senhor trata desse tema, conforme o verso 26: “Se
alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E,
se alguém me servir, o Pai o honrará”. Seguir e servir ao Filho de Deus? Era
mais fácil fazer isso pelo rei Davi, como ocorreu na história do Velho
Testamento, quando seus valentes dispuseram para até mesmo morrer e lutar com o
rei pela causa do Deus de Israel. Mas aqui era diferente. O Senhor não estava
munido de espada; sua entrega na cruz era assunto entendido por Ele e pelo Pai.
Naquele momento as trevas estavam se aproximando, as comitivas infernais se
reunindo e o mundo pronto para seus atos cruéis.
É nessa circunstância que o Senhor fala
com seus discípulos. Os covardes O negariam, os amantes do mundo fugiriam para
se reunir com os mundanos, aqueles que criam sem confessar optariam pelo silêncio
e medo. O que fazer? É nesse ambiente que nosso Senhor se encarrega de mostrar
aos discípulos tudo o que eles precisavam ouvir. Era a obra da redenção que
seria executada pelo Cordeiro de Deus. Seus discípulos ficaram sabendo deveriam
amar uns aos outros, agindo como servos uns dos outros (capítulo 13); que
receberiam o Espírito Santo, a fim de serem guiados em toda verdade (capítulo
14) e que não seriam entregues a orfandade espiritual; que seriam perseguidos,
porque seu Senhor foi perseguido (capítulo 15); que seriam consolados com a
vinda do Consolador (capítulo 16) e finalmente nosso Senhor ora por eles,
pedindo ao Pai que os proteja e os guarde (capítulo 17)
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