quinta-feira, 23 de abril de 2020

GRANDE ENCONTRO DA GRAÇA COM A FÉ (8)



“Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje tu estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43)
APRESENTOU-SE NA FORÇA DA REDENÇÃO: “...hoje estarás comigo...”
         Nosso Senhor em Sua sublime e operante graça mostrou ali na cruz quão gloriosa é a salvação que Ele traz ao pecador. O que ocorreu ali foi algo que o mundo não pode assistir e jamais poderá entender. Ali na cruz, em prática estava aquilo que Paulo fala na primeira carta aos corintos: “A loucura da cruz”. Sozinho o Salvador trouxe perfeita salvação num ato instantâneo àquele pobre pecador. O que falar mais? Eis aí a mais poderosa mensagem que os homens deste mundo devem escutar. Davi, o grande rei de Israel em suas jornadas de guerra sempre precisou de seus heróis, mas Cristo não teve qualquer herói que O pudesse sequer acompanha-Lo. Davi sofreu sede, mas teve os 3 valentes que foram tirar agua da cisterna em Belém, a despeito dos inimigos. Cristo passou sede, para ser Ele mesmo a fonte de agua viva. Ali na cruz supriu tudo o que aquela alma precisava para a eternidade de glória. Ali tudo aquele moço recebeu para ser aceito no céu.
         Nosso Senhor também ignorou todos os inimigos e desafiou tais inimigos. Ele veio ao mundo lidar com as almas, enquanto o mundo lida com corpos mortais. O mundo ameaça com morte física, enquanto Deus é poderoso para destruir corpo e alma, lançando-os no inferno. Desejo mostrar aqui como foi que nosso Senhor encarou e desafiou tudo para arrancar aquela alma da destruição eterna tão merecida.
         Nosso Senhor determinou o tempo do triunfo: “... hoje mesmo...”. O Senhor não pediu permissão quanto ao tempo da salvação daquela alma. O dia da Sua morte era também o dia da salvação. O dia do Seu brado de vitória contra o diabo que tanto prendeu aquela alma no pecado, era também o dia quando Ele tomaria aquela alma para arranca-la das prisões do pecado e leva-la livre para o Paraíso eterno. O dia em que Ele entraria para derrotar o inferno e proclamar que os salvos jamais cairiam lá, era também o dia quando Ele haveria de tomar aquela alma em Sua mão forte, a fim de puxá-la para cima. Enquanto o mundo reunido em torno da cruz cantava a aparente vitória das trevas,  eis que os céus proclamavam louvor a Deus por causa de um pecador que se arrependeu.
         Nosso Senhor também puxou a distância do Paraíso. O que parecia distante e impossível, agora ficou perto e possível. Aquele que antes só tinha possibilidade de descer para o inferno, agora poderia subir com asas de águias para o lugar eterno dos santos. Como chegar lá? Foi simples, pois aquela alma ficou completamente livre de todo peso do pecado, mediante a purificação e agora, à semelhança de todos quantos chegaram lá podia também subir. A morte já tinha suas mãos postas na cabeça e segurado suas mãos para puxar aquela alma para baixo, mas ali estava não um mero salvador terreno, mas sim Aquele que veio do céu para realmente salvar com tão grande salvação.
         Finalmente, o Senhor abraçou o perdido e cancelou as expectativas do inferno. Noutras palavras Ele estava dizendo aos ouvidos daquele homem: “Com amor eterno eu te amei”. Que fantástica obra! Como Jesus amou o perdido! Que imensidão de amor! Seus braços foram estendidos para abraçar uma alma que antes estava subordinada ao mundo cruel e esperando o golpe fatídico da ira de Deus. Nosso Senhor simplesmente cancelou as expectativas do inferno. Os homens no pecado são fregueses da perdição e o inferno é como um crocodilo que espera uma presa cair na agua. Mas o forte defensor veio naquele momento para arrancar aquela alma das goelas infernais, a fim de leva-la para os braços do amor eterno daquele que nos escolheu antes da fundação do mundo. “Ó que amor glorioso, preço tão grandioso, que Jesus por mim na cruz pagou!”

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