“Quem pode dizer: Purifiquei meu
coração; limpo estou do meu pecado?” (Provérbios
20:9)
A PERGUNTA PODE SER RESPONDIDA SE
ELA APRESENTAR UMA NOÇÃO PASSIVA: “Fui purificado, limpo estou...” (Apocalipse
5:9).
Voltemos à palavra de Deus e veremos o
quanto em toda sua extensão a mensagem é uma só – Redenção, purificação pelo
sangue do Filho de Deus. Quem vive sob o engano de que pode purificar-se a si
mesmo dos seus pecados, realmente está longe do conhecimento da verdade
revelada; vive sob o controle do orgulho próprio e caminha para perigos
terríveis. Muitos aprendem, mas ignoram a verdade; muitos se esquivam, porque
não creem de coração que a bíblia é a palavra de um Deus que não pode mentir,
por isso prosseguem resistindo até à morte.
Saulo de Tarso foi um dos homens mais
religiosos que já existiu; seu fervor era sincero e sua dedicação era
inigualável quanto aos costumes dos fariseus. Mas quando conheceu o Salvador e
a salvação, a compreensão do fato que sua alma e seu coração haviam sido
purificados dos seus inúmeros pecados encheu sua vida de alegria e santo temor.
Seu testemunho ao escrever para Timóteo foi que, dentre os pecadores ele era o
principal. No orgulho do pecado os homens nem sequer querem pensar numa
confissão semelhante. Sob o engano do pecado os homens sempre acham que são
mais limpos dos outros; sempre estão se comparando com aqueles que fazem coisas
piores. Quando minha esposa põe roupas na máquina de lavar, algumas peças estão
mais sujas que outras, mas todas igualmente precisam da mesma água, da mesma
quantia de sabão em pó, etc.
Perante a face do Santo Deus todos estão
na mesma condição pecaminosa. Se o coração não foi purificado, então é fato que
as mãos não estão limpas. No templo em Jerusalém nenhum sacerdote podia entrar
nem no lugar santo, nem tampouco no lugar santíssimo sem purificação; a morte
era certa, caso não obedecesse. Como posso ajudar uma alma endurecida? O
próprio Israel, nos dias de Isaías tentava, como que manipular Deus, achando
que com suas ofertas, louvores e oferendas de sangue no templo seria aceito. A
nação lidava com o Deus de Israel, como faziam as nações com seus ídolos. Os
homens no pecado agem assim, porque eles fabricam seus ídolos no coração
(Jeremias 17:1). Quão terrível, enganoso e corrompido é o coração do homem! Se
não houver um ato milagroso da parte de Deus em chamar o homem ao
arrependimento; se Deus não abrir os olhos e os ouvidos da alma, certamente o
homem prosseguirá assim, mesmo diante da morte.
Olhemos o homem rico que queria fazer
algo para entrar no reino (Lucas 18). Era sem medida sua ignorância quanto
Àquela pessoa com quem ele conversava, pois pensava que não passava de um
mestre, um rabino: “Bom mestre, que farei...?”. Não sabia que estava perante o
grande EU SOU, aquele que conhecia perfeitamente sua vida e seu coração. Ele
era religioso e foi criado sob o ensino da lei de Moisés; ele se orgulhava do
aprendera desde sua mocidade, até que o Senhor desvendou o altar de idolatria
que ele tinha no coração; ele tinha um deus chamado mamon – o deus riqueza e
queria comprar um lugar no reino com o que possuía. Certamente a tristeza
encheu o coração do Senhor quando ele simplesmente virou-se e foi embora.
Não é o que acontece com muitos? Não é
essa ignorância e dureza de coração que tem levado milhares para a destruição
eterna? Milhares tentam obstinadamente prosseguir em caminhos perigosos,
especialmente aqueles que são feitos por sistemas religiosos. Alguns confiam no
batismo, outros no fato que obtiveram conhecimento bíblico, outros porque
nasceram numa família religiosa, outros confiam em sua vida moral.
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