quinta-feira, 4 de julho de 2019

O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (7)


“Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça” (Isaías 59:15-18)
O PREPARO DO GRANDE CONQUISTADOR (verso 17)
        O Senhor aparece no texto tomando o “capacete da salvação”. Impressionante! Importa que saibamos que não é o que os crentes fazem. Nós os salvos, tomamos o capacete da salvação (Efésios 6) com o objetivo de assegurar nossa firmeza na esperança da glória, tendo em vista o fato que satanás nos acusa e quer roubar nossa confiança na segurança eterna que temos em Cristo. Nosso Senhor tomou o “capacete da salvação” a fim de conquistar essa salvação, pois Ele é o Autor da salvação. Ele colocou esse “capacete” na cabeça, porque foi Sua meta em lutar por isso, tendo em vista o bem-estar dos eleitos e desse objetivo jamais se desviou. Claro que Ele também foi alvo dos ataques de Satanás; foi como Homem mobilizado a descrer em Deus e perder a segurança em Seus objetivos.
        O grande conquistador dos eleitos tomou o “capacete da salvação” e sozinho enfrentou a ferocidade do inimigo. O bem eterno dos eleitos estava em jogo e para arrancá-los do perigo do inferno e dos terrores da morte era necessário encarar todos os tão terríveis inimigos. Nosso Senhor não ficou intimidado em invadir o território inimigo. Desde o Seu nascimento Ele foi aos poucos caminhando para o campo minado; aos poucos, amigos foram se afastando, a fim de deixa-Lo sozinho nessa missão. Afinal, quem poderia fazer isso? Acharia alguém aqui capacitado para tal tarefa? Claro que não! A paz veio do céu e a justiça perfeita beijou a terra.
        Nunca houve na terra um acontecimento igual a esse, que mexeu com os céus e sacudiu a terra toda. No Velho Testamento várias conquistas sacudiram o mundo de então. Raabe testemunhou para os espias o fato que ao tirar o povo do Egito e abrir o mar vermelho para o povo passar, com a consequente morte do exército, fez com que as nações temessem e tremessem (Josué 2). Jericó foi abalado e suas fortes muralhas caíram com a ordem do Deus de Israel. Mas nada disso compara ao que foi feito na cruz. Para tirar o povo do Egito, Deus usou Moisés como instrumento. Usou Josué para tomar posse da terra prometida. Usou Sansão no grande livramento de Israel das mãos dos filisteus; usou Davi como um grande general, a fim de estabelecer o reinado de Israel. Mas no tocante à cruz: “Sozinho foi que o Salvador, sofreu lá no jardim, o amargo fel ali bebeu; sofreu, penou, por mim”.
        Além de tudo isso, o grande conquistador dos eleitos foi abandonado do próprio Pai. Não foi enviado nenhum anjo para ajudá-Lo para livrá-lo. Toda conquista seria totalmente Dele; todos os eleitos seriam tomados para Ele; toda força Dele seria do poder da graça tomando posse Dele. Que conquista! Que história incrível! A igreja está impressionada, encantada com seu Amado! A igreja conta Sua história e canta essa história que nunca, jamais será apagada da memória dos santos. Naquele momento, não houve nenhum inimigo que não estivesse cercando o Senhor. As hostes mundanas e dos anjos caídos sitiaram a cruz, mas o aparente sucesso delas foi transformado em terror.
        O mundo sempre teve suas vitórias temporárias; as conquistas deste mundo duram pouquíssimo tempo. E não foi assim com o Senhor? Veio aquela noite de terror, para chegar uma manhã de glória. Aquele que se submeteu aos gritos, às lanças e chicotes dos inimigos, eis que nem sequer precisou da força de um anjo para remover a pedra, pode Ele sair da sepultura para sempre!
        Essa é a história contada do grande conquistador dos eleitos. Não é Ele digno de todo nosso amor? Não é ele motivo de nosso consagrado desejo de viver por Ele e para Ele? Não é Ele digno de nossas mais altas expressões de louvor?

Nenhum comentário: