“Toda
esta multidão saberá que o Senhor salva, não com espada, nem com lança. Porque
do Senhor é a guerra, e ele entregará todos vós nas nossas mãos” (1 Samuel
17:47) SUA INFLUÊNCIA SOBRE NOSSAS MENTES E EMOÇÕES.
ESCOLHEMOS
SOMENTE AS MELHORES ARMAS
Escolhamos também as poderosas armas do
zelo. Os valentes de Davi eram homens ocupados com a guerra; eles não tinham
medo da morte, pois eram ousados e destemidos. Consideremos a vida de Urias,
porque bastam suas palavras ditas ao rei Davi (2 Samuel 11), o qual naquele
momento não passava de um covarde, para que vejamos o perfil de um homem
considerado como valente. Ele veio da guerra, porém seu coração estava na
guerra: “...A arca, Israel e Judá ficaram em tendas; e Joabe, meu senhor e os
servos de meu senhor estão acampados no campo; e eu hei de entrar na minha
casa, para comer e beber, e para me deitar com minha mulher? Pela tua vida e
pela vida da tua alma, não farei tal coisa” (2 Samuel 11:11). Eis aí, em poucas
palavras o que significa ser um valente naquele tempo. Urias veio como um servo
e queria voltar à guerra como servo. Ele não veio descansar um pouco; não veio
para matar a saudade da esposa e deitar-se com ela. Não era esse um
comportamento de um herói de guerra. Que lição para o rei Davi!
Nosso Senhor foi o modelo de zeloso. De
fato, o zelo pela casa de Deus Lhe consumiu e nosso Senhor não descansava, a
fim de que a causa de Deus fosse feita. O zelo faz com que os fieis neguem seu
direito de viver, porque foram chamados para uma batalha que poderá custar sua
própria vida aqui. Quanto falta de homens zelosos pela causa do Senhor em
nossos dias! Faltam homens e mulheres que não estão ocupados em agradar
parentes, amigos e até mesmos os pais, porque querem ver a glória de Deus e a
obra Dele acontecendo. Homens zelosos procuram o bem da igreja e o bem de
todos; os zelosos são pessoas de oração, da palavra; são os que exortam uns aos
outros, que admoestam, que procuram a disciplina pessoal e da igreja.
Escolhamos também a paciência como uma
arma de fundamental importância na guerra do Senhor. Não estamos querendo que
as coisas aconteçam de qualquer maneira; não nos intimidamos quando tudo parece
perdido. Com paciência lutamos, esperando de Deus a vitória. Davi, enquanto era
perseguido por Saul, esperou com paciência o tempo da ação de Deus. Nunca ele
empunhou espada para matar Saul, pois sabia que na ocasião certa as coisas
funcionariam da maneira como Deus queria. Foi nessa paciência que muitos Salmos
foram escritos e que ficaram registrados, para o bem do povo de Deus em todos
os tempos e em todos os lugares.
Finalmente, podemos afirmar
categoricamente que confiamos na vitória. Na batalha de Deus não há “talvez”.
Quando Deus enviou Josué Ele dirigiu-lhe esta pergunta: “Não to mandei eu?...”.
Era para aquele moço entender que a batalha era de Deus, por isso a vitória era
certa. Quando há derrota é porque algum mal entrou, alguma desobediência da
parte do próprio líder. O que parecia vitória para Saul, tudo terminou em
terrível derrota. Por quê? Saul fez da guerra do Senhor sua própria guerra e
tomou a glória para si. Eis aí sua ruína. Que o Senhor nos encha de Sua
misericórdia! Que Ele venha nos tornar homens e mulheres corajoso, fortes e
zelosos. “Campeões da pela sagrada, o clarim chama à luta os fieis!”.
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