quarta-feira, 24 de julho de 2019

DO SENHOR É A GUERRA (9)



“Toda esta multidão saberá que o Senhor salva, não com espada, nem com lança. Porque do Senhor é a guerra, e ele entregará todos vós nas nossas mãos” (1 Samuel 17:47) SUA INFLUÊNCIA SOBRE NOSSAS MENTES E EMOÇÕES.
                     ESCOLHEMOS SOMENTE AS MELHORES ARMAS
        Se do Senhor é a guerra, importa que nós os que entramos na batalha escolhamos as melhores armas. Rejeitaremos as batalhas religiosas, feitas pelas cruzadas antigamente. Quanto sangue foi derramado em nome de uma crença! Não! Não estamos engatilhados da forma como o mundo o faz; nossa peleja não tem em vista apontar armas que destruam fisicamente as pessoas. Pensemos em Davi, mesmo que naquela peleja o combate era físico. Façamos uma comparação quanto às armas escolhidas por ele. Ele examinou as armaduras usadas pelos soldados; aquele aparato de segurança não traria louvores ao Deus de Israel, por isso foi ousado em usar as armas que sabia usar. O estilingue e as pedrinhas eram suficientes na mão de Deus para por no pó o inimigo de Deus e de Israel.
        O que nós vamos usar na guerra do Senhor? Certamente tomaremos a arma do amor bíblico; temos em mira o bem estar do homem, mas atiraremos sim no velho homem em Adão. Nosso amor pelos homens perdidos deverá nos levar até a enfrentar a morte aqui; deverá nos levar à presença de Deus, lutando em oração e intercessão pelo bem eterno dos homens. Como ousaremos ser diferentes do Senhor? Ele se tornou perfeito homem e amou os seres humanos. Em Seu amor Ele orou, pedindo ao Pai que perdoasse Seus algozes, porque não sabiam o que faziam. O amor do Senhor fez com que Ele jamais fosse defensivo; nunca se ergueu para atacar seres caídos no pecado.
        Paulo seguiu o modelo do Senhor, pois mesmo sabendo de que o Senhor Deus age soberanamente em salvar quem Ele quiser salvar, mesmo assim colocava-se perante Deus, rogando pela nação de Israel (Romanos 9). Como Moisés amou seu povo! Ali estava um homem que se portou como verdadeiro amigo daquele povo humilde e teimoso; ele não hesitou em se colocar perante Deus, a fim de livrar Israel da fúria do Senhor, devido a adoração ao bezerro de ouro (Êxodo 32). Muitos homens de Deus foram ao campo missionário imbuídos desse tremendo amor; muitos deixaram o conforto de sua nação, a companhia de seus queridos e foram para lugares longínquos, na possibilidade de morrer por lá mesmo. Alguns de fato perderam suas vidas. Por que isso? Porque eles tinham em seus corações um verdadeiro amor em favor dos seus semelhantes, perdidos no pecado.
        Sem dúvida, o amor de Cristo deve nos constranger sempre a entrar na guerra. O conforto deste mundo tem feito com que muitos crentes vivam de forma egoísta, pois se distanciam da igreja, dos cultos e da companhia dos santos. A comunhão com o povo de Deus nos faz destemidos, prontos para uma verdadeira batalha do amor bíblico no contexto de uma igreja local. Fomos chamados a edificar, exortar, consolar, servir e orar uns pelos outros. Fomos chamados à guerra, na batalha contra as forças do mal que militam neste mundo. Vemos como satanás quer destruir tudo e todos com drogas, imoralidades, destruição da família, roubos, homicídios, etc. A igreja não pode distanciar-se dessa situação e passar de largo, ignorando sua tarefa. Os crentes foram chamados à batalha contra o mal.  
       


Nenhum comentário: