“Assim, temerão o
nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do sol; pois
virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. O Redentor virá
a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor” (ISAÍAS 59:19-21)
A GRANDE CONQUISTA
MOSTRADA NO PACTO ETERNO: “Quanto a mim, este é o meu pacto com eles...”
Chego agora à parte final do texto.
Precisamos conhecer a história da redenção, porque todos os crentes fazem parte
dessa conquista; os santos todos estão envolvidos num plano idealizado na
eternidade e conquistado pelo Redentor, ao descer do céu e vir à terra por amor
aos Seus eleitos. Estou persuadido que essa é a verdade que ilumina o coração
do salvo; que faz o crente trilhar com segurança pelo caminho da santidade e do
dever cristão; esse ensino nos enche de temor e faz o justo viver neste mundo
na intrepidez de um leão. Foi essa história que homens de Deus pregaram no
passado; foram essas tremendas verdades que abalaram nações, trazendo
avivamentos com milhares de almas sendo salvas.
Conhecemos o Deus do pacto na aliança
que Ele faz com os salvos: “Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz
o Senhor...” (Isaías 59:21). Que tremenda verdade! Hoje ouço acerca de uma
mensagem falsificada, pois homens são induzidos a fazer um pacto com Deus.
Quanto engano! Quem fez o pacto foi o Senhor e essa aliança partiu de Sua
graça, e onde a graça opera o homem nada tem de participação; eles são
receptores dessa ação divina. Deus não fez um pacto de salvar os homens, caso
os homens mudem o comportamento e queiram aliar-se a Ele. Na aliança da graça a
atuação é soberanamente vinda de Deus. Foi assim que Deus, o Pai relacionou-Se
com o Redentor e com todos quantos seriam salvos. O tratado é feito com Jesus e
Sua descendência – os eleitos. Conheçamos, pois esse pacto.
1. A
promessa do Espírito que esteve em Cristo: “...o meu Espírito que está sobre ti...”. Que santa realidade! O mesmo
Espírito que ungiu Jesus de Nazaré; o mesmo Espírito que atuou em toda Sua
jornada até à cruz é o Espírito que Deus enviaria para habitar em cada crente.
Sigamos as pisadas dessas promessas. Em João 14 e 16 o Senhor enche os
discípulos dessa promessa, mostrando a eles que a alegria que teriam não
estaria no mundo, nem nas promessas toscas e inúteis do mundo. Eles teriam a
paz do Senhor no meio do inferno de perseguição aqui, porque a presença do
Espírito do Senhor habitaria neles; eles seriam corajosos, cheios de fé, de
poder e estariam assim habilitados para testemunhar em Jerusalém e no mundo inteiro
que Jesus, Aquele que fora crucificado, ressuscitou, foi elevado ao céu, era o
Salvador e Senhor e que haverá de voltar triunfante.
Que ditosa verdade aos crentes em todo
tempo! O que nós éramos neste mundo? Fomos achados no pecado, pobres escravos,
marcados como condenados à destruição, devido nossa culpa, mas o Senhor
estendeu Sua compaixão, e nos pegou com essa rede de amor, a fim de que
fôssemos Dele para sempre! Que aliança tremenda! Além de tudo, sabendo que nada
podemos na luta contra as trevas, mesmo assim enviou Seu Espírito para habitar
nos salvos; habilitou-nos com Seu poder; com Sua presença em nós, somos capazes
de entender as verdades reveladas, para encher nossos corações de gozo e
exultação, ao gravar essas verdades em nossos corações. Além disso o próprio
Espírito Santo carrega nossos fardos; que conhecimento Ele tem de nossas
fraquezas! (Romanos 8:25). Como pobres fracos seres caídos podem trilhar para o
céu? Como pobres pecadores podem andar com triunfo para o céu? Não foi isso
conquistado pelo Redentor em nosso favor?
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