“Assim, temerão o
nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do sol; pois
virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. O Redentor virá
a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor” (ISAÍAS 59:19-21)
O GRANDE CONQUISTADOR
APRESENTADO: “E virá o redentor a Sião...”
Tem lições de considerável importância
no texto. Onde aparece o Redentor, é claro que os redimidos vão aparecer: “...e
aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor”. É de grande valor que eu
explique aos meus leitores o que Deus quer falar sobre “...aos de Jacó que se
converterem...”. No Velho Testamento vemos que Deus nunca muda Sua linguagem,
uma vez que Ele está conversando com o povo de Israel. Mas quando comparamos o
ensino do Novo Testamento com o ensino do Velho Testamento, percebemos que Deus
a linguagem de Deus refere-se à descendência de Jacó, mas no aspecto espiritual.
A linguagem de Deus é sempre espiritual e Jesus mostrou isso aos judeus (João
6), dizendo que o que Ele falava era mais que letra, era espírito. Por essa
razão os cegos e surdos judeus não entendiam.
Essa mesma verdade Paulo transmite a nós
em Romanos 9, onde o apóstolo afirma que os descendentes de Abraão não são
necessariamente os filhos da carne, mas sim os filhos da promessa. No texto
acima é contada a descendência convertida de Jacó, porque os que se convertem a
Cristo têm a mesma experiência que Jacó teve em sua conversão. A bíblia inteira
se ocupa com pessoas de todas as nações, e vemos isso desde Gênesis até
Apocalipse. Deus se ocupa em toda Sua
palavra a mostrar essa verdade. A meta de Deus em enviar o Redentor era para
conquistar a redenção, a fim de justificar a muitos; Seu objetivo era salvar
Seu povo (Mateus 1:21) e mesmo que o
mundo não entenda isso, o que está em voga é a glória de Deus na salvação de
milhões e milhões.
Outra verdade que deparamos no texto é
que Sua povo é conhecido como aqueles que se arrependem: “...e aos que em Jacó
se desviarem da transgressão...”. A obra da redenção faz completo contraste com
as obra da lei. Esta nunca teve a função de tirar os pecados, pelo contrário, a
lei veio avultar ainda mais a ofensa dos homens contra Deus; veio para deixar
ainda mais azedo o que o pecado azedou. Em nenhum período da lei houve qualquer
intervenção da lei contra o mal. O que houve foi alguns anos de avivamento aqui
e ali, mas não exercício da lei, mas sim da própria graça, entrando e brilhando
na escuridão da maldição da lei. Os sacerdotes nada podiam fazer para aniquilar
a transgressão do povo. Mas a chegada do Redentor foi para tirar a transgressão
de uma vez por todas; a meta era trazer justiça eterna com resultante paz aos
corações dos perdoados e justificados. A alegria da graça seria eterna; o
regozijo dos santos seria em seus corações; a festa seria na alma; as promessas
seriam celestiais e não terrena; o perdão seria eterno e temporário e o
santuário seria o corpo dos salvos e não uma mera construção.
Além disso, podemos afirmar que toda
essa obra, em toda sua dimensão é de Deus. Ele mesmo prometeu que faria isso;
que tiraria o coração de pedra e daria um coração que Lhe temesse todos os
dias. É essa a mensagem da redenção que nos foi entregue, a fim de que pudéssemos
pregar aos homens; Deus ordena a todos e em todos os lugares que se arrependam
(Atos 17:30). É no arrependimento que Deus despeja a fé nos corações; é nessa
fé que brota no coração por obra do Espírito Santo, que vem a paz resultante de
salvação que jamais pode ser desfeita. O Redentor aparece no Novo Testamento,
afirmando que veio buscar Suas ovelhas, que eles jamais iriam perecer; que elas
estão guardadas e protegidas nas Suas mãos e nas mãos do Pai. Assim os salvos
podem cantar com alegria infinda: “Na redenção firmado estou, meu cativeiro já findou, contente cantarei louvor
ao meu glorioso Redentor.
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