“Assim, temerão o
nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do sol; pois
virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. O Redentor virá
a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor” (ISAÍAS 59:19-21)
A GRANDE CONQUISTA
APRESENTADA MUNDIALMENTE (verso 19)
Estamos vendo nessa passagem profética,
a qual trata da grande redenção que viria por meio do Redentor enviado do céu
ao mundo. O quanto a obra na cruz conquistaria milhares no mundo: “Assim
temerão o nome do Senhor...”. Temer a Deus não é algo natural, não pode vir dos
homens nascidos no pecado; precisa ser uma obra soberana e vivificadora do
Senhor nos corações de homens e mulheres que Ele aqui salva. Deus mesmo
prometeu dar aos eleitos um novo coração, a fim de que eles pudessem temer ao
Seu nome. É exatamente isso o que está acontecendo no mundo inteiro, enquanto a
mensagem santa estiver ajuntando os escolhidos na face da terra. É isso o que o
evangelho bendito produz; a mensagem do céu é gloriosa e expõe a glória de
Cristo (2 Coríntios 4:4), a fim de que homens e mulheres caiam perante o Senhor
e se tornem doravante fieis súditos e servos no Seu reino.
Também, mostra o alcance dessa mensagem:
“Desde o poente, e a Sua glória desde o nascente...”. Que notícia espantosa!
Para os judeus a mensagem de Deus era só para eles; a religião enganosa teceu
profunda mentira em seus corações, de modo que eles não podiam admitir que
outras nações pudessem ser participantes do reino de Deus. Esse nacionalismo
religioso tomou posse de tal maneira, que vemos em Atos Deus usando
circunstâncias incríveis, como a visão de Pedro do lençol e animais (referência
à passagem de Levítico 11), a fim de tirar do coração de Pedro, e depois da
igreja em Jerusalém toda essa discriminação contra os gentios. A aliança do
evangelho brilha desde Abraão, quando Deus prometeu que através dele abençoaria
todas as famílias da terra. Quem eram os judeus? Eram pessoas tiradas dos
gentios para formar um povo, mas não para ser o único povo de Deus. Na história
de Israel vemos como várias pessoas gentílicas entraram na história da nação
Israelitas.
O texto também mostra o poder dessa
vinda: “Pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor...”.
Que notícia! Nada do evangelho pode ser produzido pelo homem; nenhuma função o
pobre ser, caído no pecado por fazer por si, a fim de ser salvo. É o poder
absoluto de Deus em ação. O que aconteceu? Qual foi a missão do Senhor a fim de
realizar a obra da redenção? Eis que foi contada e registrada em toda
Escritura, a fim de que os crentes soubessem desses fatos e assim adorassem ao
Senhor. Deus amou um mundo perdido; Deus amou pecadores atirados no pecado;
Deus enviou Seu Filho e este desceu do céu até nosso lugar de miséria.
O Braço forte do Senhor é o grande Eu
Sou, o Verbo que se encarnou e habitou entre nós. O próprio título que é dado a
Ele no evangelho de João (capítulo 1), “Verbo”, indica ação. Ora, braço foi
feito para agir. Quem viu a Deus algum dia? Ninguém! Mas as nações veriam o
braço do Senhor em Sua ação redentora na cruz. Notemos bem que Deus não tomou
nenhum dos Seus servos; não foi escolhido nenhum homem de fé, como Abraão,
Moisés e outros da história bíblica. Na história da redenção os homens não têm
qualquer participação, porque a glória é do Deus invisível, o qual mostraria ao
mundo Seu Servo sofredor. Foi assim que o amor do Senhor sobressaiu e brilhou
num mundo de intenso ódio; foi assim que a graça iluminou a terra, onde reinava
as trevas e o silêncio da morte; Foi assim que a vida eterna veio ao mundo!
Eis aí a grande história, a velha e
antiga história é doce nova aos corações de homens e mulheres arrependidos: “Conta-me
a história de Cristo, grava-a em meu coração! Conta do cálix amargo, que Ele
sofreu maldição; conta do triste sepulcro, conta da ressurreição”. Essa é a
sublime mensagem a ser pregada em todo tempo.
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