“Reina o Senhor;
regozije-se a terra; alegrem-se as muitas ilhas” (Salmo 97:1)
O QUE ISSO SIGNIFICA.
A ênfase é que, apesar da mentalidade
corrompida deste mundo, nós os crentes precisamos entender que pertencemos ao
reino do céu. Saímos das trevas, entramos na luz; fomos tirados da escravidão
para a liberdade de um reino de amor. Que privilégio! Cuidemos com a
arrogância, com atitudes de corações elevados na mesma soberba com a qual
satanás conduz este mundo. Humilhemos, prostremo-nos perante o Rei da glória
como súditos e servos fieis a Ele enquanto aqui vivermos. Assim devemos pensar
e agir de forma completamente diferente da maneira como o mundo pensa. O mundo
é um ambiente de mentiras, basta olhar o que acontece aqui, à luz daquilo que a
bíblia nos ensina. Basta uma visão da fé ancorada nas verdades reveladas, para
que percebamos que o mundo inteiro jaz no maligno.
Assim devo salientar um pouco mais esse
assunto, a fim de ajudar os verdadeiros crentes no que tange aos perigos que
aqui nos cercam. Nossos pensamentos devem ser completamente mudados no tocante
àquilo que antes pensávamos. Paulo fala sobre isso em Romanos 12:2: “E não vos
conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”.
A ideia é que o mundo nos faz encaixar em sua forma; quer nos padronizar aos
seus costumes e padrões. Que saiamos dessa vil mentalidade. Em nossos dias esse
trabalho tem avançado terrivelmente. Satanás tem conquistado muito terreno,
unindo o mundo com seu sistema religioso perigosamente preparado. Hoje, o que paira na atmosfera evangélico não
é o que a bíblia diz; não é o domínio da verdade em minha mente, mas sim o que
eu sinto. Se estiver sentindo bem; se acho que Deus está comigo, tudo bem, é
isso o que me importa. Quase não vemos mais ovelhas submissas; a humildade e
disposição em pedir conselho para um viver santo, familiar, conjugal em todos
os aspectos é muito raro. Por quê? A razão é que os que são chamados de crentes
não entendem o real significado do reino de Deus em suas vidas. O mundo
conquistou o nome de “evangélico” também e seus sistemas entraram nas igrejas,
trazendo consigo seus costumes e suas mentiras.
Assim, longe de ser o Senhor que reina
nos corações vemos o domínio da mentira, vaidade e de um viver independente de
Deus. O “louvor” não encobrirá essa condição perigosa; o chamado de “adoração”
não pode ser usado como disfarce. Ou há sinais de conversão genuína, ou
simplesmente afundaremos com o mundo. Deus não mudou nem mudará seu sistema
eterno e santo na vida do Seu povo. Se o povo que se chama “povo de Deus” não for
obediente ao Senhor, é certo que não contaremos com Sua presença. O reino de
Deus é mostrado em vidas que obedecem; em separação deste mundo e de seus
costumes. É mostrado em atitude de submissão a Cristo como Senhor da parte da
mulheres casadas, dos filhos em séria obediência aos pais; no amor que homens
crentes devem tratar suas esposas; num viver de santidade e justiça na
sociedade e tudo isso resultará em vidas piedosas.
Eu pessoalmente creio que tudo isso é
resultado de um evangelho medíocre, o
qual por muitos anos tem sido trazido à sociedade. Não é o evangelho da justiça
de Deus. Os homens ultimamente não sabem o que significa temor ao Senhor. É
claro que têm os verdadeiros e genuínos crentes e eles mostram a diferença. O
evangelho verdadeiro sempre despontou o reino de Deus; é o domínio do céu sobre
a terra; é o brilho da glória de Cristo inundando os corações. Foi sempre assim
que esse evangelho atuou, a fim de desmantelar o sistema diabólico que domina
este mundo. Foi assim em Tessalônica, pois quando aquele povo ouviu a verdade,
eles simplesmente se converteram a Deus, para servir ao Deus vivo e verdade,
além de esperar do céu a volta do Senhor para busca-los para Seu reino e glória
(1 Tessalonicenses 1).
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