segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

ENFRENTANDO NOSSOS ADVERSÁRIOS (6)



 e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de Deus” (Filipenses 1:28)
NÃO INTIMIDAREMOS SE TIVERMOS CONVICÇÃO DAQUILO QUE CREMOS.
        A primeira lição que devemos aprender é sobre nossa salvação. Os inimigos do evangelho nada sabem quanto a salvação. Eles podem até sentir que são de Deus e que um dia, após a morte irão morar no céu. Mas a verdade da salvação é totalmente diferente das expectativas dos que não foram salvos, pois eles costumam fundamentar o que pensam tendo como base ou suas emoções religiosas, ou mesmo algo que foi colocado em suas mentes. A salvação é uma convicção arraigada no coração pelo Espírito Santo e que manifesta no viver por uma firme e real confissão de fé. A salvação é mais do que declarar que tem certeza; é algo firmado no coração de alguém que um dia chegou a Cristo buscando Seu perdão e purificação de seus pecados.
        Essa convicção firme torna-se uma poderosa arma na luta contra as trevas neste mundo cheio de incerteza. Os que são salvos têm uma espada afiada para mostrar sua fé em radiante felicidade por saber que irão para o céu. Essa verdade deve estar seguramente sólida no coração do salvo, por isso ele deve enfrentar a guerra com esse santo capacete da salvação para enfrentar os adversário e ajudar com a verdade os que precisam. Os homens no pecado sabem do cruel destino que lhes espera após a morte. Qualquer dúvida no coração abala a alma e traz terror. Vejo hoje o quanto estão segurando numa salvação que mais parece um galho podre. Eles ficam confusos, especialmente quando surge a verdade de um viver pautado em santidade e pureza no propósito de agradar a Deus.     Nunca devemos esquecer que a verdade tem cheiro de morte para os que perecem. Os que são salvos não vivem “empurrando com a barriga” uma certeza de salvação; não creem que são salvos porque alguém um pastor ou missionário pôs essa “certeza” em sua vida. Creio firmemente na segurança eterna; creio porque a salvação é Deus operando algo para sempre na alma e justificando o pecador culpado mediante a justiça de Cristo. Mas o salvo há de mostrar que realmente Cristo lhe salvou; que doravante andará pelo caminho da justiça. Vejo muitos que abraçaram uma certeza de salvação, mas o viver é o mesmo de antigamente, porque continuam amando o mundo e aprisionado em seus pecados de estimação. Então, quando é pregado o evangelho em sua pureza e glória eles ficam amedrontados e tendem a fugir. Se a verdade lhe faz fugir, ao invés de humilhar, significa que há algo errado no viver e que falta segurança no íntimo.
        Pessoas assim não estão equipadas no coração para enfrentar o adversário. Ao contrário, tais pessoas serão amargas perseguidoras quando enfrentam a verdade no íntimo. O evangelho faz a luz brilhar no coração, porque Deus requer a verdade no íntimo, e não na aparência. Os santos têm o firme fundamento daquilo que Cristo fez por eles na cruz; eles são humildes e prontos para encarar a verdade. Eles não recebem a mensagem do evangelho como cheiro de morte, mas sim como o gostoso perfume da vida que há em Cristo.  São pessoas assim que são convocados a encarar os adversários, porque elas não militam com suas armas, mas sim com a fé que foi entregue aos santos.
        Precisamos de pessoas assim. Enquanto os chamados crentes continuam sem qualquer luz no viver, o mundo continua mergulhado em trevas e satanás mantém suas estratégias religiosas e perigosas, usando falsos mestres. A falsa certeza de salvação não inspira confiança e a tendência é levar outros a pensar e viver do mesmo jeito. A incerteza gera incerteza, mas a fé genuína produz outra fé firme. Assim estaremos prontos para o grande combate pela causa do evangelho.

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