“e que em nada estais
atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para
vós de salvação, e isso da parte de Deus” (Filipenses
1:28)
NÃO INTIMIDAREMOS SE
TIVERMOS CONVICÇÃO DAQUILO QUE CREMOS.
A primeira lição que devemos aprender é
sobre nossa salvação. Os inimigos do evangelho nada sabem quanto a salvação.
Eles podem até sentir que são de Deus e que um dia, após a morte irão morar no céu.
Mas a verdade da salvação é totalmente diferente das expectativas dos que não
foram salvos, pois eles costumam fundamentar o que pensam tendo como base ou
suas emoções religiosas, ou mesmo algo que foi colocado em suas mentes. A
salvação é uma convicção arraigada no coração pelo Espírito Santo e que
manifesta no viver por uma firme e real confissão de fé. A salvação é mais do que
declarar que tem certeza; é algo firmado no coração de alguém que um dia chegou
a Cristo buscando Seu perdão e purificação de seus pecados.
Essa convicção firme torna-se uma
poderosa arma na luta contra as trevas neste mundo cheio de incerteza. Os que
são salvos têm uma espada afiada para mostrar sua fé em radiante felicidade por
saber que irão para o céu. Essa verdade deve estar seguramente sólida no
coração do salvo, por isso ele deve enfrentar a guerra com esse santo capacete
da salvação para enfrentar os adversário e ajudar com a verdade os que
precisam. Os homens no pecado sabem do cruel destino que lhes espera após a
morte. Qualquer dúvida no coração abala a alma e traz terror. Vejo hoje o
quanto estão segurando numa salvação que mais parece um galho podre. Eles ficam
confusos, especialmente quando surge a verdade de um viver pautado em santidade
e pureza no propósito de agradar a Deus. Nunca
devemos esquecer que a verdade tem cheiro de morte para os que perecem. Os que
são salvos não vivem “empurrando com a barriga” uma certeza de salvação; não
creem que são salvos porque alguém um pastor ou missionário pôs essa “certeza”
em sua vida. Creio firmemente na segurança eterna; creio porque a salvação é
Deus operando algo para sempre na alma e justificando o pecador culpado
mediante a justiça de Cristo. Mas o salvo há de mostrar que realmente Cristo
lhe salvou; que doravante andará pelo caminho da justiça. Vejo muitos que
abraçaram uma certeza de salvação, mas o viver é o mesmo de antigamente, porque
continuam amando o mundo e aprisionado em seus pecados de estimação. Então,
quando é pregado o evangelho em sua pureza e glória eles ficam amedrontados e
tendem a fugir. Se a verdade lhe faz fugir, ao invés de humilhar, significa que
há algo errado no viver e que falta segurança no íntimo.
Pessoas assim não estão equipadas no
coração para enfrentar o adversário. Ao contrário, tais pessoas serão amargas
perseguidoras quando enfrentam a verdade no íntimo. O evangelho faz a luz
brilhar no coração, porque Deus requer a verdade no íntimo, e não na aparência.
Os santos têm o firme fundamento daquilo que Cristo fez por eles na cruz; eles
são humildes e prontos para encarar a verdade. Eles não recebem a mensagem do
evangelho como cheiro de morte, mas sim como o gostoso perfume da vida que há
em Cristo. São pessoas assim que são
convocados a encarar os adversários, porque elas não militam com suas armas,
mas sim com a fé que foi entregue aos santos.
Precisamos de pessoas assim. Enquanto os
chamados crentes continuam sem qualquer luz no viver, o mundo continua mergulhado
em trevas e satanás mantém suas estratégias religiosas e perigosas, usando
falsos mestres. A falsa certeza de salvação não inspira confiança e a tendência
é levar outros a pensar e viver do mesmo jeito. A incerteza gera incerteza, mas
a fé genuína produz outra fé firme. Assim estaremos prontos para o grande
combate pela causa do evangelho.
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