“Reina o Senhor;
regozije-se a terra; alegrem-se as muitas ilhas” (Salmo 97:1)
O QUE ISSO SIGNIFICA.
Ao avançar no conhecimento desse fato,
significa que, apesar da mentalidade do mundo, nós os crentes devemos estar
cientes e conscientes desse fato. Em 1 João o apóstolo afirma que, apesar de
estarmos no mundo, não somos dele. O mundo hoje é tão hipnotizador e atraente
em suas paixões e mentiras religiosas, que boa parte dos crentes ignora o reino
de Deus em suas vidas. Para muitos crentes seremos do reino de Deus após nossa
morte e de fato será assim, porque deixaremos este mundo de uma vez por todas.
Mas já pertencemos ao reino de Deus agora. A salvação em Cristo nos tirou de um
império de trevas, para nos posicionar como filhos de Deus em Seu reino de amor
(Colossenses 1:13).
Nosso Senhor também passa esse ensino no
maravilhoso capítulo 6 de Lucas, onde ali ensina como desfrutar aqui de uma
vida diferente, à luz dos cuidados que Deus tem diariamente por Seus filhos. É
isso o que Ele quis dizer ao afirmar que o reino de Deus está nos crentes.
Também, é esse o ensino que abrange todo Sermão do Monte (Mateus 5,6 e 7). Ele
declara aos Seus discípulos que eles eram o sal da terra e a luz do mundo e
esse conceito de vida assevera que pertencemos ao reino de Deus aqui. Também
podemos ver isso até nos Salmos. O Salmo 37 mostra como o Rei do céu e absoluto
dono da terra ordena que os crentes vivam aqui, possuam a terra e alimentem da
verdade. Tudo isso aparece perante nossos olhos, a fim de fazer nossa fé crescer
e ampliar nossa confiança enquanto vivemos num mundo hostil a Deus.
Digo mais, que até mesmo nossas orações
podem enfatizar essa verdade, porque quando oramos, realmente buscamos o reino
de Deus: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Essa foi a
oração que mostra como os crentes, por assim dizer, puxam as maravilhas da
bondade e compaixão de Deus ao mundo por meio da oração. Também, é fato que não
podemos ver princípios de justiça e santidade aqui num mundo que jaz no maligno
(1 João 5:19). São os crentes que vão demonstrar essas coisas e eles sabem o
quanto há perseguição deste mundo contra a justiça de Cristo neles. Esse
contraste entre o reino daqui e o reino do céu mostra o quanto os crentes
realmente pertencem ao reino do Senhor, que são súditos do Rei e que assim, de
fato Reina o Senhor.
Também, posso afirmar categoricamente
que nossas palavras hão de demonstrar que pertencemos ao reino celestial. O
mundo é completamente ignorante acerca do modo de viver; o mundo desconhece os
princípios de ações de graças, louvores e pureza nos lábios. Deus mesmo avisou
de forma profética em Sofonias que daria lábios puros aos povos, a fim de que
invocassem Seu nome (Sofonias 3:9). O mundo não pode fazer isso, os homens têm
seus lábios para proferir maldição, amarguras, protestos, imoralidades e todo
tipo de desrespeitos. Mas quanto aos crentes sinceros, as coisas são
diametralmente opostas. Eles são exortados a darem graças por tudo e a
purificar seus lábios de palavras torpes, a encher suas bocas de louvores e
ações de graças. Essas são apenas algumas coisas verificadas num viver santo, e
elas demonstram que pertencemos ao reino.
Finalizo esta página para mostrar que a
própria certeza da salvação eterna marca a realidade do reino de Deus na terra,
por meio dos crentes. O mundo é cercado por uma muralha de incerteza e tudo aqui
é visto num horizonte que finaliza com a morte. Os crentes são os únicos que
sustentam a vitória contra a morte e que afirmam que irão morar no reino
eterno, na cidade celestial. Como pode o mundo entender isso? A diferença está
no fato que Reina o Senhor e que Seu reino é visto agora no modo justo e santo
que devem viver os crentes.
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