“e que em nada estais
atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para
vós de salvação, e isso da parte de Deus” (Filipenses
1:28)
NÃO INTIMIDAREMOS SE
TIVERMOS CONVICÇÃO DAQUILO QUE CREMOS.
Os verdadeiros crentes não devem recuar
ante seus adversários. Uma vez que fomos feitos justos diante de Deus, pela
justiça perfeita do Filho, então é certo que “...o justo é intrépido como leão”.
Todo problema com o evangelho atual é que não tem poder qualquer para penetrar
o coração e gerar convicção no santuário da alma. As nossas convicções devem
tomar nossas mentes e emoções, claro. Mas, sem a fé que nasce no peito por obra
do Espírito Santo e da palavra, toda certeza cai por terra quando chegam os
adversários. Para Paulo os crentes de Filipos não tinham que temer. Aliás, por
que temer?
Os inimigos do povo de Deus procuram
mostrar que são fortes em suas avançadas contra os santos de Deus, e os crentes
enfrentam isso dia a dia. Qual é a diferença entre nós e nossos inimigos? Paulo
deixa isso bem esclarecido às mentes dos santos: “O que para eles é indício de
perdição, para vós de salvação...”. Acho isso notável. Paulo enche os irmãos de
um encorajamento marcado pela verdade e não por meras emoções. Eles devem
avançar com suas armas da justiça em seus lábios; a verdade para eles deve ser
a espada que sai de suas bocas. E é exatamente aí que está a derrota dos nossos
inimigos, pois os santos são impulsionados pela verdade.
Foi isso que fez com que os apóstolos
não ficassem intimidados pela ferocidade dos líderes religiosos; para eles era infinitamente
melhor obedecer a Deus do que aos homens. Foi com esse espírito de santa
ousadia que Estêvão enfrentou aquela súcia de malfeitores religiosos em
Jerusalém (Atos 7); a verdade foi a
vitória do servo do Senhor, atraindo a fúria assassina daqueles homens, para
levar um inocente à morte. O medo de ficar só, de perder amigos e não obter a
simpatia dos amigos, tudo isso pode gerar timidez no crente e leva-los ao
desencorajamento. O sistema ecumênico atual gerou um ambiente mundanamente
confortável e todos querem entrar nesse ambiente. Toda luta dos inimigos agora
é fazer com que os crentes se sintam o mesmo conforto que eles usufruem.
Noutras palavras, eles estão como que dizendo: “Vejam, vocês não são felizes;
nós temos o mesmo Deus, cremos no mesmo Jesus, etc. Venham e se unam conosco e
vocês serão tão felizes quanto nós somos”.
Meu sincero desejo é que o povo de Deus
seja encorajados a encarar seus adversários num clima de guerra, mas munidos
santas armas da justiça e do amor. Brilha a verdade nos corações dos crentes e
por isso eles são chamados de “mais que vencedores” (Romanos 8). O que é que
nossos inimigos trazem consigo? Eles estão perdidos! Eles não têm onde se
esconder, pois estão perante a luz da verdade. Eles não têm qualquer amparo,
abrigo e o Deus de toda verdade para encher seus corações de ousada fé. É isso
o que Paulo quer dizer. Examinando por outro ângulo, podemos dizer que eles
estão desarmados, tentando enfrentar elementos armados da verdade. Foi isso o
que nosso Senhor disse em Mateus 10, quando nosso Senhor disse aos Seus
discípulos para não temer os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma.
Os adversários do povo de Deus estão
nessa condição de derrotados. O que eles vão fazer contra a verdade? Quem pode
contra a verdade? Assim, toda tentativa é inútil. Os crentes em Cristo entraram
no campo de batalha como vencedores. Quando Pedro negou ao Senhor três vezes,
aconteceu porque não entrou como um enviado do céu, nem como um soldado do
Senhor, mas sim alguém que confiou na carne e enfrentou os inimigos em seu
próprio poder. O resultado foi trágico!
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