quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

ENFRENTANDO NOSSOS ADVERSÁRIOS (5)



 e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de Deus” (Filipenses 1:28)
NÃO INTIMIDAREMOS SE TIVERMOS CONVICÇÃO DAQUILO QUE CREMOS.
        Os verdadeiros crentes não devem recuar ante seus adversários. Uma vez que fomos feitos justos diante de Deus, pela justiça perfeita do Filho, então é certo que “...o justo é intrépido como leão”. Todo problema com o evangelho atual é que não tem poder qualquer para penetrar o coração e gerar convicção no santuário da alma. As nossas convicções devem tomar nossas mentes e emoções, claro. Mas, sem a fé que nasce no peito por obra do Espírito Santo e da palavra, toda certeza cai por terra quando chegam os adversários. Para Paulo os crentes de Filipos não tinham que temer. Aliás, por que temer?
        Os inimigos do povo de Deus procuram mostrar que são fortes em suas avançadas contra os santos de Deus, e os crentes enfrentam isso dia a dia. Qual é a diferença entre nós e nossos inimigos? Paulo deixa isso bem esclarecido às mentes dos santos: “O que para eles é indício de perdição, para vós de salvação...”. Acho isso notável. Paulo enche os irmãos de um encorajamento marcado pela verdade e não por meras emoções. Eles devem avançar com suas armas da justiça em seus lábios; a verdade para eles deve ser a espada que sai de suas bocas. E é exatamente aí que está a derrota dos nossos inimigos, pois os santos são impulsionados pela verdade.
        Foi isso que fez com que os apóstolos não ficassem intimidados pela ferocidade dos líderes religiosos; para eles era infinitamente melhor obedecer a Deus do que aos homens. Foi com esse espírito de santa ousadia que Estêvão enfrentou aquela súcia de malfeitores religiosos em Jerusalém  (Atos 7); a verdade foi a vitória do servo do Senhor, atraindo a fúria assassina daqueles homens, para levar um inocente à morte. O medo de ficar só, de perder amigos e não obter a simpatia dos amigos, tudo isso pode gerar timidez no crente e leva-los ao desencorajamento. O sistema ecumênico atual gerou um ambiente mundanamente confortável e todos querem entrar nesse ambiente. Toda luta dos inimigos agora é fazer com que os crentes se sintam o mesmo conforto que eles usufruem. Noutras palavras, eles estão como que dizendo: “Vejam, vocês não são felizes; nós temos o mesmo Deus, cremos no mesmo Jesus, etc. Venham e se unam conosco e vocês serão tão felizes quanto nós somos”.
        Meu sincero desejo é que o povo de Deus seja encorajados a encarar seus adversários num clima de guerra, mas munidos santas armas da justiça e do amor. Brilha a verdade nos corações dos crentes e por isso eles são chamados de “mais que vencedores” (Romanos 8). O que é que nossos inimigos trazem consigo? Eles estão perdidos! Eles não têm onde se esconder, pois estão perante a luz da verdade. Eles não têm qualquer amparo, abrigo e o Deus de toda verdade para encher seus corações de ousada fé. É isso o que Paulo quer dizer. Examinando por outro ângulo, podemos dizer que eles estão desarmados, tentando enfrentar elementos armados da verdade. Foi isso o que nosso Senhor disse em Mateus 10, quando nosso Senhor disse aos Seus discípulos para não temer os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma.
        Os adversários do povo de Deus estão nessa condição de derrotados. O que eles vão fazer contra a verdade? Quem pode contra a verdade? Assim, toda tentativa é inútil. Os crentes em Cristo entraram no campo de batalha como vencedores. Quando Pedro negou ao Senhor três vezes, aconteceu porque não entrou como um enviado do céu, nem como um soldado do Senhor, mas sim alguém que confiou na carne e enfrentou os inimigos em seu próprio poder. O resultado foi trágico!

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