“Laços
de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em
tribulação e tristeza” (Salmo 116:3).
CONHECENDO
O INFERNO “...do inferno...”
Posso acrescentar aqui que o inferno é
uma reunião de sofrimentos físicos e mentais. Já mencionei o texto de Mateus
10, quando nosso Senhor exorta os discípulos a temer a Deus, o qual tem o poder
de lançar no inferno, tanto a alma como o corpo. Tal verdade nos traz ensinos
importantíssimos à compreensão de todos. Se o rico no inferno pedia agua,
significa que ali há intensa e contínua sede. Neste mundo temos recursos para
nos livrar da sede, bem como da fome, mas não há recursos no inferno. Ali não
há chuva, não há fonte de agua. Isso torna o inferno o lugar de sofrimentos
indescritíveis. A torneira aberta ali é de um contínuo e eterno derramamento da
ira de Deus; o pão ali será sempre feito de amargura, de terror, de miséria,
etc. A consolação virá de demônios e de seres aterrorizantes, para infligir
contínuas e terríveis dores aos habitantes.
Neste mundo normalmente temos como
debelar a fome, a sede e as dores; aqui sempre se espera o consolo de amigo, a
ternura de um pai ou mãe; o amor do marido ou da esposa e as orações de crentes
amigos. Mas não é o caso do inferno, porque nada disso ali existe. Ali com todo
desespero os homens veem que não há porta de escape e nem respostas a qualquer
clamor ou apelo: “Em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa
perdição como redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia, então me invocarão,
mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar” (Provérbios
1:27,28).
Eu sei que minhas pobres palavras não
são capazes de expor a realidade dessa região de trevas e de sofrimentos sem
fim. De trevas, porque não há luz ali. Neste mundo o Senhor ordenou: “haja luz e houve luz”, mas no tocante ao
inferno a ordem é que as trevas sejam permanentes, pois ali nunca, jamais se
ouvirá qualquer voz de esperança, qualquer chance de resgate, qualquer olhar de
compaixão aparecendo no horizonte. O caminho largo, tão buscado e tão amado
neste mundo, devido seus prazeres e luxúrias, certamente redunda tudo em total
miséria, e o que para eles é tesouro, não passa de lixo que se escoa no abismo.
Os homens enganados e enlaçados pelo pai da mentira não percebem que escorregam
para essa região tenebrosa, para jamais retornar.
Minha esperança é que essas verdades
venham a fazer com que homens não arrependidos sintam seus corações agora bater
de medo e de angústia. É melhor que sintam isso agora; é melhor experimentar
como o salmista o que significa “angústias do inferno, porque há luz agora, há
esperança e há um Deus compassivo que trabalha em favor daqueles que se
arrependem e buscam seu socorro e
livramento. O inferno anela a ida de milhões para lá. Em seu portal não há a
inscrição: “é proibida a entrada”. O inferno é como uma fera insaciável, pois
nunca diz: “basta!”. Ora, os homens neste mundo nunca se cansam de pecar; nunca
param de buscar seus inúteis prazeres. Então, o que se pode esperar do inferno?
Não é melhor agora fugir do mal? Não é melhor que agora busque com vigor a
salvação em Cristo? Não é melhor que agora sua boca seja aberta para invocar o
único e suficiente Salvador?
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