Cantares 8:6 “...porque o amor é forte como a morte...”.
A FORÇA DO AMOR DE
CRISTO.
Agora chegou o momento para que tomemos
a força do amor de Cristo, porque no texto em Cantares o esposo declara que o
amor é forte como a morte. Olhos da fé e bem despertados pelo Espírito de Deus,
certamente verão que ali o Espírito de Deus nos direciona ao amor zeloso e fiel
de Cristo em favor do seu povo. É claro que o amor dos homens é medíocre e
falível, mesmo um amor intenso de um homem por uma mulher, porquanto a própria
morte vem para desmanchar tudo isso, assim como aconteceu com Raquel e Jacó.
Sendo assim devo sublinhar no texto o intenso amor de Cristo pelos crentes,
amor que jamais pode ser apagado.
É claro que, comparada à força da morte,
o amor de Cristo é infinitamente mais forte. Esse fato deve trazer um grande
despertamento às nossas vidas, porque do ponto de vista deste mundo tudo aqui é
desespero, porque tudo está marcado para ser derrotado e esmagado pela morte.
Mas agora eis que surge o forte Senhor, o valente que aparece armado a fim de
proteger sua casa. Então, qual a diferença entre a força do amor de Cristo e a
força da morte?
1. A
força da morte é resultado do pecado. A morte se inspira no pecado e expõe seus
“músculos” quando os homens se atiram nas práticas iníquas. A morte se
aproveita da tremenda fraqueza e inoperância dos homens, a fim de dar seus
golpes de terror, dor, medo angústia e sofrimento eterno. Foi essa força que
levou Judas a nocaute e que apoderou de seus farrapos humanos, a fim de
empurra-lo para a voracidade do inferno.
Mas, quão diferente é a força do amor de
Cristo, pois ela resulta de santidade e onipotência. A força do amor de Cristo
está embasada no fato que ela é operante nela mesma, que ela jamais pode ser
anulada, destruída e aniquilada. A força do amor de Cristo se inspirou em Deus
mesmo, no fato que ele quis amar, porque ele simplesmente amou; essa força se
ergueu ao ver a mediocridade dos objetos a serem amados; contemplou a miséria,
a fraqueza, a inaptidão e o justo merecimento que tais objetos tinham da força
do juízo de Deus para desprezá-los e atirá-los aos portentosos braços da morte.
A força do amor de Cristo é ousada, pura, livre de qualquer egoísmo, enquanto a
força da morte resulta da covardia do pecado e utiliza todos os instrumentos do
pecado para sua exibição cruel.
2. A
força da morte também opera a dor, a tristeza, a angústia, o medo, o ódio, e
tormentos, enquanto a força do amor de Cristo opera glória, felicidade,
perfeição e impecabilidade. A força da morte arruína tudo ao derredor,
desmancha o vigor, anula as esperanças e mostra na história que restou tudo
ruína e miséria. A força da morte não tem proposta um presente melhor, porque
ela dita o fato que a alegria de agora pode ser transformada em caos de
repente. Ela consegue soprar e apagar as chamas de uma esperança futura,
definindo que virão dias sombrios e que esta realidade presente será extinta
para sempre.
Notemos a força do amor de Cristo,
porque ela pega a morte e a esmaga no pó, a fim de entrar e soprar o fôlego da
verdadeira vida, a qual jamais será destruída. A força do amor de Cristo chega
e onde a morte semeou seus atos perversos e declarando que é impossível trazer
tudo de volta. Essa força chega para operar milagres, para anular o terrível
odor da corrupção e ressurgir alegria, felicidade e verdadeira esperança. Não
foi assim com Lázaro? O que a morte trouxe àquele ambiente? Tudo ali era
sombrio, pavoroso e desesperador, até que chegou a força do amor de Cristo,
para iluminar onde tudo era treva. Qual foi o poder usado pelo amor? Apenas sua
palavra: “Lázaro, sai para fora!” e a morte foi vencida, zombada e desprezada.
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