Cantares 8:6 “...porque o amor é forte como a morte...”.
COMPARANDO AS DUAS
FORÇAS
Enquanto estou digitando esta página
para tratar da poderosa força da morte, não me sai da mente a tragédia ocorrida
com uma equipe de futebol do Brasil, quando voava para a Colômbia para o jogo.
Parece que todos os jogadores morreram, trazendo luto, tristeza e dores para
toda cidade de Chapecó em Santa Catarina, sul do Brasil. Toda força, ânimo,
alegria, disposição de luta que havia em todos aqueles jogadores foi destroçada
pela morte. Ela chega para desafiar toda glória, ostentação, fama e posição.
Para a morte nada disso tem valor; para essa fera do pecado todo poderio humano
não passa de palha, fácil de ser transformada em cinzas.
Ela está presente aqui neste mundo, a
fim de mostrar o quanto o efeito do pecado é terrível e aterrorizante. Onde o pecado
está presente, eis que a presença da morte vem atrás. O pecado não traz
alegria, nem prosperidade, nem fartura, nem segurança, etc. O resultado
imediato de qualquer pecado, de qualquer transgressão, de qualquer ato iníquo,
pequeno ou grande, seu resultado é sempre a morte. Seu resultado é
imediatamente um vazio e um abismo de miséria dentro de alma; seu resultado
aparece em forma de decepção, tristeza, angústia, solidão e perversidades.
Dependendo do tipo de pecado, eis que a morte vem trazendo um terrível odor de
ódio e desconfiança da parte de todos. Quando Davi cometeu adultério, eis que
imediatamente a morte o cercou de ódio mortal, e ele não teve qualquer
compaixão de um homem considerado herói de guerra. Quando Abimeleque matou seus
irmãos, eis que a morte veio para prepará-lo para a morte, porque passou a
odiar e ser odiado até mesmo por aqueles que pensava ser amigos (Juízes 9).
Os homens modernos pensam que podem
estruturar a vida em cima de roubo, assassinatos, adultérios, fornicação,
mentiras e outras atitudes semelhantes. Mas eles não percebem que a morte os
colocou no corredor mortal, que por todo lado estão sendo odiados e desprezados
e que finalmente serão atirados no abismo. O salário do pecado não resulta em bênçãos,
nem amor, nem espiritualidade, mas sim em ódio oculto. Mesmo para os crentes,
caso não confessem logo suas maldades praticadas, eis que imediatamente começam
a desprezar a Deus, usar de sofismas, ficam presunçosos e começam a articular
um viver religioso segundo as invenções de seu coração corrompido. A morte é
esperta, pois tem consigo sua rede, e traz consigo seus grilhões e algemas. Foi
assim que ela prendeu Judas e o puxou até o cadafalso. A força da morte é
descomunal, assim como a força de um tigre, ou mesmo de um leão.
Não há poder algum que possa arrancar
qualquer pessoa do domínio da poderosa morte, a não ser o poder daquele que a
venceu para sempre ali na cruz. Muitos pensam que escaparam do poder da morte
porque estão libertos de algum vício ou mesmo de qualquer outro mal. Qualquer
pessoa neste mundo só pode estar certo que escapou da morte se foi tomado pela
força da graça salvadora. Caso contrário ainda tem sua testa marcada e sua mão
com o sinal de que, a qualquer momento será amarrado e lançado nas trevas
exteriores. Os mundo atual brinca com o pecado; homens todos os dias tentam
fazer um acordo com ela; milhares continuamente estão fortalecendo suas
prisões, enquanto vivem diariamente em seus pecados. Eles acham que a morte é
encantadora, bonita e agradável, por essa razão vivem sem qualquer temor.
A única esperança para as almas que
vivem sob os grilhões do pecado e da morte é o grande Salvador e Senhor, pois
foi ele mesmo que veio aqui e sozinho enfrentou a pavorosa morte para vencê-la
para sempre, a fim de conquistar pleno triunfo ao povo escolhido.
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