quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MARAVILHOSA RESSURREIÇÃO (19 de 24)



:“...e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44)
GLORIOSA OBRA DA RESSURREIÇÃO VISTA NOS SALVOS:
         Caro leitor prossigo expondo aqui o fato que somente as maravilhas da ressurreição trazem luz e felicidade ao mundo. Neste mundo que jaz no maligno reina um silêncio mortal no que tange às coisas de Deus. Todo burburinho revela que há um espírito que opera nos filhos da desobediência (Efésios 2:2). Comparemos este mundo a um cemitério, onde há um mortal silêncio. Satanás tenta fabricar atividades e fazer de tudo para que todo ser do homem seja mobilizado à ação, caso contrário este mundo torna-se um palco de terror, justamente porque homens e mulheres foram silenciados pela terrível morte espiritual.
         Mas, eis aí os santos! Eis aí os filhos da ressurreição! Os verdadeiros crentes representam as glórias da cidade celestial. Veja a vida de Abraão, pois por onde andava com Sara o ambiente tornava-se cheio de alegria e de segurança. A presença dos crentes neste mundo tem essa função de fazer irradiar luz e felicidade neste mundo, pois nada, nem mesmo toda fortuna pode afugentar o rigor da morte. Ela funciona como leões e leoas quando estão em torno da presa, pois nada lhes fazem sair dali. Muitas vezes quando o mundo parece ribombar suas paixões e tremular suas conquistas, eis que a morte surge para cancelar e destruir as vãs pretensões.
         Mas, vou procurar apresentar esse assunto de forma mais positiva. A alegria da ressurreição chega para encher o ambiente mundano de prazer verdadeiro. Ainda há sinais de justiça neste mundo e onde há justiça há segurança e essa justiça fornece uma base sólida de alegria. O rei Dario precisava da presença de um homem santo e justo como Daniel, porque sabia bem o quanto elementos perversos e inconfiáveis cercavam seu reino (Daniel 6). Mesmo um tirano como Nabucodonosor sabia que seus magos e adivinhos não eram confiáveis, portanto para ele não havia outro recurso, senão procurar o justo e santo Daniel (Daniel 4). Somente os crentes verdadeiros podem transmitir esse cheiro de vida no mundo, porque são eles que levam pureza, justiça e santidade em suas vestes brancas. A presença dos crentes neste mundo é a presença do Senhor que foi morto, mas vive. O Jesus do mundo é morto, porque o mundo adora seus mortos, mas o Senhor que ressuscitou dentre os mortos habita no meio do Seu povo.
         Digo mais, que a certeza da ressurreição enche o ambiente de incrível esperança. Neste mundo a morte chega e rasga a cortina para mostrar que após a morte física só vem desespero e terror. Os mundanos curtem este mundo enquanto essa luz transitória ainda brilha. Para eles a esperança é de que o amanhã será melhor, por isso buscam grandes realizações. Suas crenças religiosas não passam de superstições e seus ídolos são feitos por eles mesmos, ou pelas mãos ou nas mentes. Mas eis que a morte chega com força e poder para trazer desespero e por assim um ponto final em toda essa esperança tão nula e louca dos homens. Mas não é assim com o povo da ressurreição, porque a vida que eles têm do Filho de Deus é algo inexplicável. Os santos operam neste mundo em função da ressurreição; eles sabem bem que a casa e família deles não estão aqui. Mas mesmo assim, os santos operam mediante os recursos celestiais. Eles oram quando a morte está perto, a fim de trazer saúde e força; eles buscam recursos dos céus quando oram, a fim de remover deste mundo as misérias trazidas pelo pecado. Onde o ambiente está revestido das glórias da ressurreição, tudo é mudado e faz o mundo respirar melhor, numa atmosfera de vida.
         Mas mesmo com a chegada da morte, eis o ambiente onde reina a ressurreição, pois os santos não morrem, eles dormem. Os santos despedem uns dos outros, não com um final desesperador, mas sim com um “até logo!” Seus cânticos não são fúnebres, mas emitem as glórias do porvir e transforma a tristeza em força e aumenta o poder de viver, porque eles sabem que estão indo para o lar e que a cada dia estão mais perto do Senhor.

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