Amigo,
temos visto nesse verso a provisão divina em Seu Filho para resgatar o pecador.
Continuemos vendo o que o Doce Espírito de Deus tem para nos ensinar neste tão
glorioso verso. Ontem procurei mostrar que a salvação do pecador é algo que faz
no decreto do trino Deus. Vimos Deus o Pai providenciando isso através do Seu Filho
eterno, e é o Espírito Santo quem faz o pecador conhecer tal verdade no
coração.
Em nosso estudo de hoje quero destacar a
pessoa do Filho unigênito do Deus Vivo. Note bem que a salvação é algo feito,
decretado, decidido no conselho do Deus triuno. Deus o Pai, no Seu amor,
providenciou o único meio em Seu unigênito Filho para resgatar o perdido. Jesus
é o Filho Unigênito. Meu amigo, essa pessoa bendita do Filho do Deus vivo.
Desde o primeiro capítulo até o último, todo conteúdo desse maravilhoso livro escrito
inspiradamente pelo apóstolo João é o Espírito Santo declarando que Jesus é o
eterno filho do Deus vivo.
Acompanha comigo um pouco desse relato
sagrado. No capítulo 1 desse livro temos a base o alicerce de todo livro. Neste
capítulo o Espírito Santo nos mostra claramente que Jesus não é um mero homem.
Nota que não fala de seu nascimento, mas sim de Sua eternidade. Logo no
primeiro verso o nome lhe dado é verbo: no princípio era o verbo. “Verbo”
indica ação. No verso 3 prova o porquê Ele é o verbo: “todas as cousas foram
feitas por intermédio dEle. Ele é o Criador. Tudo o que foi criado, tudo, tudo,
veio a existência pela palavra do Seu poder. No verso 6, João Batista aparece:
“Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João”. Nota bem que o Espírito
Santo faz questão de mostrar que João não passa de um mero homem, enviado por
Deus para relatar a respeito do Senhor Jesus. No verso 8 diz que João não era a
luz. Na verdade o Espírito Santo está atirando fora qualquer confiança no
homem. João não foi enviado ao mundo para ser adorado e admirado, mas para ser
apenas um porta-voz, a fim de fazer brilhar o nome desse Ser Glorioso e Bendito
– o Verbo Bendito. Então, nos versos 1 a 18, vemos Deus fazendo soar a
exaltação do nome de Seu Filho unigênito. Ele é o verbo divino; é chamado de
Deus (v. 1); é o Criador, Ele é a vida; é a luz.
Meu amigo, tu estás vendo nesses primeiros
versos desse Santo Livro como Deus está dando o testemunho a respeito de Jesus?
A ênfase nesse primeiro capítulo é “Ele É”. O Espírito Santo declara que Ele É.
João Batista foi enviado para declarar ao mundo que “Ele É”. A partir do verso
9 vemos o Filho Unigênito como a luz que veio brilhar aqui na escuridão
tenebrosa do pecado. Nos versos 12 e 13 vemos como a resposta para o perdido
pecador. Agora nota a linguagem a Seu respeito no verso 14: “E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós”. Não é realmente glorioso? O Deus eterno, aquele que
sempre existiu; o glorioso Criador; o princípio e o fim; o autor de todas as
cousas; hei-lo tornando homem. “E o Verbo se fez carne”. A mais gloriosa
história de todos os tempos. Aí que está a história do grande amor desse Deus.
Meu amigo, aquele que nasceu em Belém, é o
próprio Deus. É o Verbo que se fez carne. Foi Eterno, o Pai Eterno, o Pai da Eternidade
que entrou no tempo; o Deus glorioso que se esvaziou. O Criador veio se tornar
parecido com a criatura; o invisível se tornou visível. Vê a grandeza desse
verso 14. João, aquele a quem o Espírito Santo usou para escrever esse livro,
está deslumbrado. Ele está maravilhado com aquele homem que um dia nasceu
através de Maria, era o próprio Deus que se tornou carne. João está extasiado,
não com Maria, mas sim com o verbo divino. Ele está dizendo: Eu e meu amigo
vimos a Sua Glória. João estava dizendo: o Deus glorioso entrou neste mundo; se
vestiu de homem; vimos a Sua glória. Que lição profunda temos aqui! João viu
Jesus não como um homem qualquer, mas ele contemplou o Deus de toda glória
andando aqui. Ele diz: a glória que vimos foi a glória como do unigênito do
Pai.
Meu
amigo, o que João contemplou foi uma cena deslumbrante. Ele viu o próprio Deus
aqui. Ele não viu um anjo; um anjo é um ser glorioso, mas não é de glória,
então não deve ser glorificado. João não viu um anjo, mas sim o Deus da glória;
o Senhor da glória. Foi o mesmo que Isaías contemplou, e pensou que iria
morrer. No final do verso 14 João compara a glória do Senhor Jesus com a glória
do próprio Pai.
Meu amigo, aquele que veio ao mundo, o Filho
Unigênito. Ele é o Deus da glória; é o próprio Deus em forma humana. Isaías
caiu aos seus pés; Daniel caiu aos seus pés como morto quando mirou Sua glória.
João, na Ilha de Patmos, quando presenciou a Sua Grandeza, caiu também como um
morto. Meu amigo, aquele que veio e se fez carne, o próprio Deus que se
humilhou tornando-se homem e servo. É o Deus temível, glorioso. Quando Ele aqui
andou, com a Sua presença de glória poderia Ter destruído a todos. Poderia com
a Sua glória ter exterminado com seus inimigos.
Mas nota o texto de João 1 verso 14. Diz que:
“o Verso se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade. Graça e
verdade é o brilho da luz. O Deus da glória não veio exibir Sua glória, mas sim
a Sua graça e verdade. É aí que o pecador é aceito. Meu amigo, tu já imaginaste
se Ele tivesse vindo para exibir a Sua Glória e majestade? Quem somos nós para
suportar a presença gloriosa desse Santo Deus? Quando Ele voltar nas nuvens,
voltará sim em poder e grande glória. E quem suportará a presença majestosa do
Rei dos Reis e Senhor dos Senhores? Mas quando Ele se tornou carne, nascendo
ali em Belém, entrando neste mundo de pecado e miséria, veio cheio de graça e
de verdade.
Aqui está a explicação do amor desse glorioso
Deus. O pecador, com todo o seu pecado, pode ser aceito, sim. Meu amigo, é para
que tu não pereças. Queres continuar andando rumo a perdição quando o Deus de
toda a graça já demonstrou seu amor na cruz? Tu não podes ser aceito de outra
maneira. Tu estarás perdido se persistires em teu caminho de engano, de
mentira, de superstições. Preferes continuar condenado? É grande a tua culpa só
porque recusas a provisão divina em Jesus. Nunca jamais poderás entrar no lar
glorioso; nunca terás o descanso eternal enquanto não reconheceres a
suficiência do filho do Deus vivo para o pleno perdão de teus pecados.
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