quinta-feira, 9 de maio de 2024

“A SIMPLICIDADE DA FÉ” (5)

 


...Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:42,43)

UM CONCEITO CORRETO A RESPEITO DA JUSTIÇO DO HOMEM

A incredulidade manifesta dó de Jesus, porque é exatamente isso o que a justiça do homem no pecado faz. Foi assim que o ladrão inconverso mostrou. Se não atendesse seu clamor egoísta e materialista, então Jesus tornaria motivo de zombaria e desdém, assim como fazia a multidão ao redor da cruz.

O mundo inteiro, cheio de justiça própria sempre fez, faz e fará, zombando do Senhor, perseguindo, blasfemando, ignorando sua justiça perfeita, desprezando Sua honra e glória. Foi isso o que ocorreu na cruz, pois, conforme a narrativa do evangelho de João ali estava o mundo inteiro, composto de gentios e judeus, com sua religião, política e cultura ordenando que o Justo Jesus, inocente e inculpável fosse crucificado. Quem foi o herói para o mundo? Barrabás! Quem foi o soberano para o mundo? César, diante de quem judeus e governantes preferiram honrar.

Sendo assim, percebe-se que a incredulidade concebe salvação do ponto de vista humano, que atende as perspectivas temporais. Foi isso o que aquele homem da cruz queria. Salvação para o homem caído e endurecido no pecado significa livramento dos problemas e perigos aqui. É exatamente isso o que podemos ver no evangelho moderno que age em prol da prosperidade. Quando vemos o mundo correndo à procura de Jesus em todos os meios evangélicos, como vemos hoje, é sinal claro que inventaram outro Jesus. Percebe-se que até pastores caíram nesse engodo de providenciar uma vida melhor e mais feliz para a sociedade, de tal maneira que satanás aproveita para usar o nome “jesus” como objeto de superstição.

Também, a incredulidade perverte o coração mesmo em face da morte. A incredulidade só vê a vida aquém e não a vida além, por isso ignora e despreza as realidades eternas. Os ensinos do Senhor aos judeus sempre tinham a intenção de mostrar o viver além desta vida presente, porque estava perante o aquele que era Ele mesmo a Vida eterna. Quando tratava de coisas temporárias a multidão toda falava bem, mas quando Cristo mostrava as verdades acerca do coração do homem e as maravilhas da eterna salvação, imediatamente eles ficavam transtornados de raiva. Mas a mensagem do céu é essa e a justiça perfeita de Cristo foi exposta para destruir e inutilizar a justiça deste mundo, lançando como lixo no fogo do inferno.

Assim, a diferença é gritante da fé bíblica para a fé que o mundo professa ter, mas que a bíblia a intitula de incredulidade. A fé bíblica mostra que há um novo homem no coração; que ali Deus operou sua obra salvadora e que essa fé age sob o som da verdade. Esta é a fé que revela Deus agindo nos corações, fazendo do justo uma pessoa que viverá assim doravante – pela fé (Romanos 1:17). A fé é visão correta que vê Jesus como o Salvador, não o salvador na perspectiva mundana dos homens. Aquele homem convertido não viu assim, pois na visão correta de sua condição, ele pode ver o socorro bem presente na sua angústia (Salmo 46:1) à sua frente. Quem? O Salvador, puro Cordeiro, sem qualquer mácula, ali pronto para lhe salvar.

“Que maravilha meu Jesus me ama e pela graça já me perdoou; e pela fé eu tenho vida eterna, quebrou meus laços e me libertou!”

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