OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (2)
“Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)
AS DUAS PESSOAS DA DIVINDADE E A VINHA
Prezado leitor, saio da introdução para que venhamos a conhecer alguns detalhes que envolvem esse tema tão impressionante. O que mais deve chamar nossa atenção é a forma como o texto nos mostra o quanto a bíblia é, de fato a Palavra de Deus. É impossível um texto como o capítulo 5 de Isaías sem prostrar perante o grande Senhor que vivamente fala. Olhe o texto e você verá que uma pessoa está cantando para outra pessoa: “Agora, cantarei ao meu amado…”. Não há qualquer dúvida que vemos uma pessoa da divindade fazendo uma canção para a outra pessoa. O que é isso?
Temos no texto uma revelação impressionante da comunhão existente dessas duas pessoas. Sabemos que a terceira pessoa – o Espírito Santo é quem está comunicando esses fatos a nós, por isso temos em mãos as Escrituras. Ainda fica mais claro o fato que em todo livro de Isaías vemos Deus comunicando com Deus. Aliás, essa comunicação é vista nas Escrituras, como no Salmo 2, nos evangelhos quando do céu Deus comunica, avisando pelo menos 3 vezes que Jesus era seu filho Amado.
Aprendemos com isso como foi sempre assim. Em Gênesis 1, no relato perfeito do Espírito Santo acerca da criação, vemos o desempenho de 2 pessoas da trindade maravilhosa obra de arte do Criador em chamar a criação à existência. Poderia gastar muito tempo e espaço para falar dessa perfeita comunhão e harmonia existente entre as pessoas da divindade, por isso uma pode dizer à outra: “meu Amado”. É isso o que vemos na unidade existente entre 3 Pessoas. Há entre elas igualdade, harmonia, respeito, louvor, riquezas, alegria, pureza, etc. Sinceramente, não tenho palavras que possam descrever as maravilhas da perfeição existentes na divindade. Uma sempre opera em função da glória do próprio Deus.
Mas, porque essa canção vista no verso 1 de Isaías 5?: “Agora, cantarei ao meu amado…”. É visto aqui como um acontecimento trágico, porque não funcionou como esperava. Na verdade, nunca foi do agrado de Deus que o mal surgisse. De Deus não procede o mal. Vemos isso na criação original, como das mãos de Deus saiu uma obra perfeita e que resultou na entrada do pecado. É claro que não vemos um Deus que é pego de surpresa, mas o que acontece é que o cântico aparece em louvor, por que? Porque nunca o mal triunfará contra Deus. Cristo mostra isso em Mateus 11, porque quando Ele apresenta os efeitos da incredulidade e da tremenda rejeição do povo nas cidades por onde ele passava, a impressão é que tudo estava dando errado. Mas de repente o Senhor ergue os olhos aos céus e expressa seu louvor à outra pessoa da divindade: “Graças te dou ó Pai…” (Mateus 11:25).
Acontece é que nós vemos tudo do nosso ponto de vista humano e tão tortuosamente como o pecado nos deixou tortos. Mas na divindade há canção: “...cantarei ao meu amado…”.
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